Greve dos profissionais de enfermagem de Bela Vista segue para o 3º dia

Profissionais em reunião com representantes da Prefeitura de Bela Vista (MS), Secretaria de Estado de Saúde e Siems – Foto: Siems/Divulgação

Profissionais em reunião com representantes da Prefeitura de Bela Vista (MS), Secretaria de Estado de Saúde e Siems – Foto: Siems/Divulgação

Os profissionais de enfermagem Hospital Beneficente São Vicente de Paula, de Bela Vista (MS), informaram hoje, 13/08 –  segundo dia de paralisação –  que a greve da categoria continua até receberem propostas concretas referentes aos pagamentos de três meses de salários atrasados e dívidas trabalhistas.

Nesta tarde aconteceu reunião entre a prefeitura do município, representante da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) e trabalhadores.

O presidente do SIEMS, Lázaro Santana, explicou que a reunião foi esclarecedora sobre a possibilidade de aumento de aporte financeiro ao hospital, mas a categoria não recebeu confirmação de pagamento.

Profissionais em reunião com representantes da Prefeitura de Bela Vista (MS), Secretaria de Estado de Saúde e Siems – Foto: Siems/Divulgação

Profissionais em reunião com representantes da Prefeitura de Bela Vista (MS), Secretaria de Estado de Saúde e Siems – Foto: Siems/Divulgação

“A assessoria da secretaria de saúde esclareceu que para aumentar o valor de repasse ao hospital, que hoje é de apenas 15mil reais mensais, será necessário a ampliação dos serviços prestados à população. No entanto, tínhamos a expectativa de que o Estado interviesse sobre os pagamentos atrasados, mas obtivemos a resposta de que a comissão do governo analisará a situação e só amanhã apresentará posicionamento. Como não obtivemos respostas concretas, a categoria decidiu, em assembleia, manter a paralisação”, explica Santana.

Dificuldades

Segundo o sindicato os trabalhadores decidiram deflagrar a greve após inúmeras tentativas de diálogo com os responsáveis pelo hospital. “Desde o ano passado os salários são pagos com atrasos, mas a situação tornou-se insustentável neste ano, com três folhas de pagamentos atrasadas. Muitos trabalhadores já passam dificuldades para manter seus compromissos financeiros e para manter a sobrevivência da família”, explica o presidente do SIEMS.

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