Governo Federal reajusta em 10,64% as tarifas postais nas agências dos Correios

Agencia dos Correios no Shopping Campo Grande (MS) – Foto: Álvaro Barbosa

Agencia dos Correios no Shopping Campo Grande (MS) – Foto: Álvaro Barbosa

O Governo Federal anunciou na semana passada o reajuste de 10,64% no preço das tarifas postais nas agências dos Correios de todo o Brasil. A medida vale a partir desta terça-feira (28/06).

De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), o objetivo da medida é atualizar as tarifas em relação a inflação e, sobretudo, ajudar na economia do país, que se encontra debilitada. Os correios devem arrecadar R$ 60 milhões a mais por mês.

O anúncio com a medida foi publicado na manhã de desta segunda-feira (27/06) no Diário Oficial da União (DOU), tendo o percentual sido debatido por técnicos dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Segundo a Assessoria de Imprensa da EBCT, “o objetivo é atualizar as tarifas em relação à inflação acumulada no último ano”.

O anúncio deste aumento acontece cerca de seis meses depois do último anúncio de aumento concedido pelo Governo Federal em dezembro de 2015.

Para o Ministério da Fazenda, o que houve de fato foi uma “revisão tarifária”, e não um aumento.

Reajustes são alterações tarifárias que visam recompor a perda inflacionária do período. Revisões ocorrem por outros motivos, em geral fora da governabilidade do ente que presta o serviço remunerado pelas tarifas, o que, no caso, foi o fato de não ter havido autorização para o reajuste das tarifas no ano de 2013“, diz o comunicado oficial do Ministério da Fazenda.

O primeiro porte de carta não comercial sobe de R$ 1,05 para R$ 1,15. Já o telegrama nacional redigido pela internet sobre de R$ 6,39 por página para R$ 7,07.

A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do Programa Bolsa Família, permanecerá inalterada, ou seja, nos atuais R$ 0,01.

O Governo Federal informou que “Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados. As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto“.

Com informações das Agências Brasil e Estado

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