Febre Amarela: Vereador Francisco quer monitoramento da doença em Campo Grande

Vereador Francisco lembra que “há mais de 70 que não se registram casos de febre amarela urbana no país” – Foto: Roberto Costa

A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável. A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. Deve-se levar em conta seu potencial de disseminação em áreas urbanas.

Os casos recentes diagnosticados no Estado de Minas Gerais motivaram o vereador Francisco Gonçalves de Carvalho (PSB) a estabelecer contatos com o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande com a finalidade de colocar em prática uma campanha de conscientização e prevenção da doença.

“Estamos visitando os órgãos que estão diretamente ligados ao meio ambiente”, comentou o Vereador, acrescentando que já esteve no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e na PMA (Polícia Militar Ambiental). Hoje à tarde, às 14 horas, ele tem uma audiência com a vice-governadora Rose Modesto.

De acordo com o parlamentar com formação em Medicina Veterinária, a mobilização da comunidade é de fundamental importância para continuar mantendo a febre amarela distante da cidade Conforme o portal do Ministério da Saúde, desde 1942, que o Brasil não registra casos de febre amarela urbana, portanto há 75 anos.

“Queremos monitorar as áreas habitadas por macacos em Campo Grande, tais como os parques do Imbirussu (Zé Pereira) e o dos Poderes, além do Maria Aparecida Pedrossian”, destacou o parlamentar do PSB, orientando as pessoas, caso encontrem um macaco morto, a não tocarem o animal. “O recomendável é acionar o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e o Centro de Vetores”, acrescenta o Vereador.

O Vereador destaca que Campo Grande possui uma equipe treinada em São Paulo e altamente eficiente, que está se colocando à disposição para capacitar pessoas a lidar com essa doença.

Apesar dos casos já registrados, o Vereador foi enfático ao declarar que “não é preciso entrar em pânico”, acrescentando que a Secretaria Municipal de Saúde dispõe de vacina contra a doença.

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