Duas fortes explosões atingiram nesta quarta-feira (23) os arredores de Jerusalém, na Palestina/Israel, causando a morte de pelo menos uma pessoa e deixando outras 14 feridas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as explosões aconteceram com intervalo de 30 minutos e atingiram dois pontos de ônibus.
As autoridades israelenses afirmam que as explosões foram na verdade ataques terroristas praticados por palestinos, que negaram a autoria.
Equipes de emergência, policiais e soldados israelenses foram mobilizados e enviados para o local, que foi isolado e interditado. As forças de segurança do Estado de Israel entraram em estado de alerta máximo.
Os feridos foram socorridos e levados para um hospital da cidade. Duas vítimas encontram-se em estado grave.
O primeiro artefato explodiu em uma rodoviária localizada na saída da cidade de Jerusalém. Já a segunda bomba explodiu em um ponto de ônibus localizado em um assentamento urbano no leste da cidade.
Imagens divulgadas pela TV e jornais de Israel mostram destroços das bombas espalhados pelos locais das explosões.
O porta-voz do grupo palestino Hamas, Abdel-Latif Al-Qanoua, elogiou os ataques, mas não assumiu a responsabilidade dos mesmos. Ele disse que os atentados devem ter ocorridos em decorrência dos crimes cometidos pelos israelenses durante a ocupação das terras palestinas.
Os ataques acontecem quando o ex-primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, negocia com aliados para formar um novo governo de direita, ou seja, extremamente radical.
Com informações das Agências France Presse e Reuters