Explosão de carro em Moscou mata filha de guru de Wladimir Putin

Foto: Associated Press

Uma forte explosão atingiu na noite de sábado (20) o carro aonde estava Darya Dugina, de 29 anos, filha de Alexánder Dugin, pensador russo e um dos principais conselheiros de Vladimir Putin, líder/presidente da Rússia. Dois seguranças que estavam com ela no momento da explosão também morreram.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as causas da explosão ainda são oficialmente desconhecidas, mas as autoridades russas acreditam que pode ter sido um atentado terrorista, provavelmente praticado por ucranianos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, refutou as acusações de que seu país estaria envolvido no ataque e lamentou a morte de Darya Dugina.

Informações preliminares revelam que Darya Dugina dirigia o carro por uma estrada, nos arredores de Moscou, capita da Rússia, quando a bomba, que foi instalada na parte de baixo do automóvel, do lado do motorista explodiu, matando ela e os seguranças.

Equipes de emergência foram mobilizadas e enviadas para o local, mas assim que chegaram constataram que as vítimas já não apresentavam mais os sinais vitais, tendo suas mortes sido oficialmente confirmadas.

Vladimir Putin determinou a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias do ataque e, se possível, identificar os autores, que podem ser detidos a qualquer momento.

Alexánder Dugin é um influente pensador russo e acredita que a Rússia deve combater de forma enérgica a dominação norte-americana no mundo.

O chefe do Comitê de Investigação da Rússia ordenou que a filial da central da instituição assuma as investigações e identifique o mais rápido possível os autores do atentado.

Um dispositivo explosivo foi colocado na parte de baixo do carro do lado do motorista. Darya Dugina, que estava ao volante, morreu no local“, disse o comitê em comunicado distribuído à imprensa russa.

A imprensa russa informou que logo após a explosão o carro saiu da estrada e colidiu em uma cerca, antes de ser tomado pelas chamas. As mortes dos ocupantes foram instantâneas.

Ainda segundo o Comitê Russo, as investigações apontam para um crime planejado com antecedência e teria sido ‘contratado’ por terceiros.

Analistas internacionais ouvidos pela equipe de reportagem afirmam que Alexánder Dugin teria aconselhado Putin a anexar a Criméia em 2014. A região era anteriormente da Ucrânia.

Ainda de acordo com a imprensa russa, Alexánder Dugin participava de um festival nos arredores de Moscou, acompanhado de sua filha, quando decidiu trocar de carro com ela. Acredita-se que ele seria o alvo do atentado.

Um amigo de Darya Dugina, que pediu para não ser identificado, confirmou a informação. Há rumores, ainda não oficialmente confirmados, de que o pai da moça teria passado mal ao saber da morte dela, e teria sido hospitalizado.

Com informações das Agências France Presse Reuters

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