Estado Islâmico destrói templo histórico na cidade de Palmira, na Síria

Imagem mostra militantes do Estado Islâmico colocando explosivos no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Imagem mostra militantes do Estado Islâmico colocando explosivos no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Militares do Estado Islâmico (EI) divulgaram na manhã desta terça-feira (25/08) imagens da destruição do tempo histórico de Baalshamin, na cidade de Palmira, na Síria. A explosão teria ocorrido no domingo (23/08), tendo sido comemorado pelos insurgentes.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a informação foi oficialmente confirmada pelo diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdulkarim, que disse ter sido destruído parte da fachada do templo, além de algumas colunas que ficam localizados no entorno.

Imagem mostra explosivos presos a colunas no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Imagem mostra explosivos presos a colunas no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

O Templo de Baalshamin ficava localizada na cidade de Palmira, tomada pelos jihadistas do EI, e era considerado um patrimônio mundial da humanidade pela Unesco (Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou a destruição como um Crime de Guerra.

As imagens divulgadas hoje mostram jihadistas do Estado Islâmico carregando explosivos para dentro do templo, e colocando-os nas colunas e na fachada. Após, uma imensa explosão ocorreu, danificando seriamente o local.

Imagem divulgada hoje em uma rede social mostra o momento exato da explosão do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Imagem divulgada hoje em uma rede social mostra o momento exato da explosão do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Historiadores revelam que o Templo Romano de Baalshamin começou a ser construído no ano 17, tendo posteriormente sido ampliado pelo Imperador Romano Adriano em 130. Baalshamin é considerado o Deus do Céu Fenício.

Em julho deste ano, os jihadistas do Estado Islâmico executaram no antigo anfiteatro romano em Palmira, várias pessoas, tendo posteriormente destruído a famosa e histórica estátua do Leão de Athena, que ficava localizada na entrada do Museu de Palmira, que foi transformado em prisão e tribunal.

Na última terça-feira (18/08), jihadistas islâmicos prenderam e assassinaram o ex-diretor de Antiguidades de Palmira, Khaled al-Assad, cujo corpo foi posteriormente pendurado em um poste. Ele cuidava das ruínas históricas de Palmira há quatro décadas, desde que a Unesco a declarou com Patrimônio da Humanidade.

Palmira é considerada um oásis no meio do deserto, por abrigar monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo.

Imagem mostra os escombros do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Imagem mostra os escombros do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP

Com informações das Agências Reuters, France Presse e Associated Press

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