![Imagem mostra militantes do Estado Islâmico colocando explosivos no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP](https://i3.wp.com/campograndenoticias.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Templo-Siria-2-300x182.jpg)
Imagem mostra militantes do Estado Islâmico colocando explosivos no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP
Militares do Estado Islâmico (EI) divulgaram na manhã desta terça-feira (25/08) imagens da destruição do tempo histórico de Baalshamin, na cidade de Palmira, na Síria. A explosão teria ocorrido no domingo (23/08), tendo sido comemorado pelos insurgentes.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a informação foi oficialmente confirmada pelo diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdulkarim, que disse ter sido destruído parte da fachada do templo, além de algumas colunas que ficam localizados no entorno.
![Imagem mostra explosivos presos a colunas no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP](https://i3.wp.com/campograndenoticias.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Templo-Siria-3-300x177.jpg)
Imagem mostra explosivos presos a colunas no Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP
O Templo de Baalshamin ficava localizada na cidade de Palmira, tomada pelos jihadistas do EI, e era considerado um patrimônio mundial da humanidade pela Unesco (Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou a destruição como um Crime de Guerra.
As imagens divulgadas hoje mostram jihadistas do Estado Islâmico carregando explosivos para dentro do templo, e colocando-os nas colunas e na fachada. Após, uma imensa explosão ocorreu, danificando seriamente o local.
![Imagem divulgada hoje em uma rede social mostra o momento exato da explosão do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP](https://i3.wp.com/campograndenoticias.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Templo-Siria-1-300x179.jpg)
Imagem divulgada hoje em uma rede social mostra o momento exato da explosão do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP
Historiadores revelam que o Templo Romano de Baalshamin começou a ser construído no ano 17, tendo posteriormente sido ampliado pelo Imperador Romano Adriano em 130. Baalshamin é considerado o Deus do Céu Fenício.
Em julho deste ano, os jihadistas do Estado Islâmico executaram no antigo anfiteatro romano em Palmira, várias pessoas, tendo posteriormente destruído a famosa e histórica estátua do Leão de Athena, que ficava localizada na entrada do Museu de Palmira, que foi transformado em prisão e tribunal.
Na última terça-feira (18/08), jihadistas islâmicos prenderam e assassinaram o ex-diretor de Antiguidades de Palmira, Khaled al-Assad, cujo corpo foi posteriormente pendurado em um poste. Ele cuidava das ruínas históricas de Palmira há quatro décadas, desde que a Unesco a declarou com Patrimônio da Humanidade.
Palmira é considerada um oásis no meio do deserto, por abrigar monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo.
![Imagem mostra os escombros do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP](https://i3.wp.com/campograndenoticias.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Templo-Siria-4.jpg)
Imagem mostra os escombros do Templo de Baalshamin, em Palmira, na Síria – Foto: Conta do Estado Islâmico nas redes sociais via AP
Com informações das Agências Reuters, France Presse e Associated Press