Dengue: HU-UFGD promove palestra sobre os riscos de endemias e os cuidados com a doença

Dengue HU-UFGD promove palestra sobre os riscos de endemias

Palestra foi nesta terça-feira no auditório do HU-UFGD (Foto: Assessoria/HU-UFGD)

Aconteceu nesta terça-feira (06), no auditório do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), uma palestra sobre os riscos das endemias e os cuidados no combate contra a dengue. O evento foi promovido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), em parceria com a Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (USOST) e com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Prefeitura Municipal de Dourados/MS.

Estiveram presentes, o Superintendente do HU-UFGD, Hermeto Macario Amin Paschoalick; o Presidente da CIPA do HU-UFGD, Ivan Berlamino de Lima; o Coordenador de Educação e Saúde do Centro de Controle de Zoonoses, Matheus Antunes de Oliveira; e o Técnico em Educação em Saúde do Centro de Controle de Zoonoses, Douglas Henrique Alves da Silva.

A palestra ficou por conta de uma apresentação organizada pelos servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Matheus Antunes de Oliveira e Douglas Henrique Alves da Silva, que falaram um pouco sobre o combate às endemias, destacando dois importantes causadores de acidentes, adoecimento da população e até mortes; sendo o escorpião, da família dos animais peçonhentos, e o mosquito Aedes Aegypti, da família dos animais artrópodes.

O Coordenador de Educação e Saúde do Centro de Controle de Zoonoses, Matheus Antunes de Oliveira, explicou como funciona o ciclo do nascimento do mosquito Aedes Aegypti, conhecido popularmente como mosquito da dengue, mas que também é o transmissor de outras doenças como a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana. O ciclo contempla quatro fases, sendo o ovo a primeira delas. Depois disso surge a larva, a vulva e, então, o ciclo é encerrado com o nascimento do mosquito. Segundo Matheus Antunes, os ovos do Aedes Aegypti podem sobreviver no ambiente por até um ano, e para que ele se desenvolva, é necessário o contato do ovo a água, preferencialmente água parada. Por isso a importância de manter ambientes limpos e uma vistoria constante em terrenos baldios, plantas e caixas d’águas.

Ao final da palestra foi dada a oportunidade para os presentes manifestarem dúvidas e curiosidades sobre a dengue e outras endemias. O momento também foi oportuno para compartilhar informações sobre vacinas, soros (em caso de acidentes envolvendo escorpiões e cobras) e os principais sintomas da dengue, da chikungunya, e da zika.

Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também destacaram a importância que a população exerce ao formular denúncias. As denúncias são anônimas e podem ser feitas através do número (67) 3411-7753.

Os principais sintomas da Dengue, da Chikungunya e da Zika

Dengue: o primeiro sintoma da é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo.

Chikungunya: também de início súbito de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de dengue, dor muscular e nas articulações (estas são mais exuberantes que em Dengue e Zika), dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias.

Zika: tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção ou coceira), dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.

A Dengue e Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores no corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. A Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele a coceira no corpo.

Ebserh

O HU-UFGD é um hospital de ensino. Desde setembro de 2013, está vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ligada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Essas unidades hospitalares, que pertencem a universidades federais, têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destacam pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo