Conta disponibilizada pelo Sinpol arrecada cerca de R$ 6 mil em doações

No período de 15 dias, os policiais civis de Mato Grosso do Sul arrecadaram R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos reais) para disponibilizar como doação para a viúva do investigador José Nivaldo de Almeida e a pessoa que informou a localização do foragido José Osmar Freitas (27), vulgo Veinho, apontado como autor do assassinato policial civil José Nivaldo de Almeida, no dia 28 de junho em Tacuru-MS. Contribuíram com valores a sociedade, policiais civis e militares.

O montante será divido em duas partes, sendo: R$ 3 mil (três mil reais) para o informante e R$3.800,00 (três mil e oitocentos reais) para a viúva e filhos da vítima. Dias após o fato, o Sinpol-MS já tinha feito o adiantamento de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) a viúva do policial para cobrir necessidades emergenciais.

De acordo com o diretor jurídico do Sinpol-MS, Giancarlo Mirada, a ideia e iniciativa da arrecadação partiu da própria categoria que, sensibilizada pela perda trágica do companheiro de trabalho e pela dificuldade financeira pela qual a viúva e seus filhos se encontravam, viram nesse ato uma forma de amenizar a situação. “O Sinpol foi um instrumento para a realização dessa mobilização. Agradecemos e parabenizamos a classe que ajudou nesse caso tanto por meio das doações, como também indo a Tacuru participar das buscas. Somente com esse espírito de união e fraternidade teremos um Policia Civil mais unida”, declarou Miranda.

O foragido foi identificado e denunciado por um morador da cidade que o viu andando na região. Ele foi preso no dia 14 de junho, escondido na mata de uma fazenda. Ao ser abordado pelos policiais, “Veinho” se apresentou com nome falso, mas acabou confessando o crime.

O investigador José Nivaldo de Almeida atuava na Polícia Civil a cerca de dez anos e era muito estimado pelos companheiros. Ele foi quinto policial civil morto em conflito nos últimos 19 meses em Mato Grosso do Sul. Ele deixa viúva e cinco filhos.

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