Brasileiros são resgatados do Haiti de helicópteros

Outros 59 brasileiros preferiram permanecer no país, apesar da violência e do caos que se instalou no Haiti. Uma cidadã alemã, que também estava no país, foi resgatada pelo governo brasileiro.

O Governo Brasileiro realizou nesta quarta-feira (10) uma operação para resgatar brasileiros que estavam no Haiti, que atualmente vive um período de incertezas, com violência extrema nas ruas das principais cidades do país, incluindo a capital, Porto Príncipe. A violência é organizada e praticada por gangues armadas, que tentam obter a força o poder no país.

Sede do Itamaraty em Brasília (DF) – Foto: Divulgação

Atualmente, o Haiti encontra-se sem governo e sem segurança, e nem mesmo as representações diplomáticas estão a salvo da violência praticada por essas gangues.

O Aeroporto Internacional de Porto Príncipe, capital do Haiti, encontra-se fechado, e todos os pousos e decolagens foram suspensos por tempo indeterminado. As gangues armadas já tomaram conta do local.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), divulgou um comunicado oficial à imprensa afirmando que a operação de resgate foi colocada em prática porque a situação no Haiti piorou consideravelmente, principalmente depois da tomada do aeroporto. Os cidadãos estrangeiros estão sendo impedidos de deixar o país.

Os sete brasileiros e a cidadã alemã foram retirados do país em dois voos de helicópteros. Todos foram recebidos por funcionários da embaixada brasileira em São Domingos, capital da República Dominicana. O Estado de saúde dos resgatados é considerado estável.

A cidadã alemã resgatada junto com os brasileiros, é uma mulher idosa, e foi retirada do país por razões humanitárias, a pedido do Governo Alemão, que irá arcar com os custos.

O caos e a violência de gangues armadas trouxeram insegurança para o Haiti – Foto: Divulgação

Os brasileiros resgatados serão repatriados para o Brasil, enquanto que a cidadã alemã viajará para Berlim, capital da Alemanha.

O Haiti encontra-se atualmente sem governo, já que o primeiro-ministro do país, Ariel Henry, renunciou ao cargo em março deste ano. O anúncio da renúncia foi feito em Nairóbi, capital do Quênia, para onde ele viajou.

A violência das gangues armadas coloca em risco não somente o Haiti, mas também os países vizinhos, devido ao risco desta violência se transformar em uma Guerra Civil.

Cerca de 80% da capital, Porto Príncipe, encontra-se em poder das gangues armadas, que estão impedindo a chegada de alimentos, medicamentos e outros suprimentos básicos para a população e para a reconstrução do país, que foi devastado em 2010 por um forte terremoto.

Segundo informações da Assessoria de Imprensa do Itamaraty, cerca de 59 brasileiros permanecem no Haiti. Todos preferiram ficar no país, porém alguns pensam em deixar a região por meios próprios.

Com informações das Agências Estado e Brasil

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