Foto: EFE
Um atentado terrorista ocorrido na manhã deste domingo (11/12) contra a Igreja de São Pedro, na cidade do Cairo, capital do Egito, causou a morte de pelo menos 20 pessoas e deixou outras 35 feridas. O autor do ataque ainda não foi identificado.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, e forte explosão ocorreu durante a missa e, segundo testemunhas, a bomba foi colocada na entrada do templo religioso, uma catedral cristã copta. Parte do prédio ficou seriamente danificado.
Uma fonte da polícia local, que pediu para não ser identificado, disse que a bomba foi escondida atrás da porta de entrada da Igreja de São Pedro, situado nas proximidades da Catedral de São Marcos, e a poucos metros de distância da sede do patriarca da Igreja Ortodoxa Copta, Teodoro II.
No momento da explosão havia dezenas de pessoas dentro do templo, que estava lotado. Ainda há muitas vítimas sob os escombros.
Equipes de resgate, da polícia e dos bombeiros já estão no local, que se encontra isolado e cercado por membros das Forças de Segurança.
Testemunhas disseram que a explosão aconteceu no exato momento em que fieis entravam para o culto religioso. O templo fica localizado no Bairro de Al Abassiya, que dá acesso à Rua Ramsés, uma das mais movimentadas da cidade.
O jornal egípcio ‘Youm al Sabaa’, publicou em seu site, imagens do interior da Igreja Cristã, onde é possível ver os danos causados pela explosão. As autoridades policiais acreditam que o ataque foi feito por pelo menos duas bombas, as quais foram colocadas próximas uma da outra.
Buscas por suspeitos estão sendo realizadas na região onde fica localizada a Igreja de São Pedro. As buscas devem se estender para outros bairros da cidade do Cairo.
Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria do ataque e a polícia ainda não conseguiu identificar e/ou localizar nenhum suspeito.
O atentado de hoje ocorre dois dias depois da morte de seis policiais em outro ataque com bomba, que aconteceu nas proximidades das Pirâmides de Gizé. Este atentado foi reivindicado pelo Grupo Hams (Movimento dos Braços do Egito).
Com informações das Agências AFP e EFE
