Atentado mata cerca de 20 pessoas na Somália

Foto: Hassan Ali Elmi/AFP

Um atentado a bomba ocorrido na tarde de sexta-feira (19) em um hotel em Mogadíscio, capital da Somália, causou a morte de pelo menos 20 pessoas e deixou outras 15 feridas. Ainda não há informações sobre os autores do ataque.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque ocorreu quando militantes ligados a Al-Qaeda entraram no prédio do hotel e começaram a atirar contra funcionários e hóspedes. Houve gritaria e muita gente entrou em pânico, correndo em direção as portas do estabelecimento para tentar deixar o local.

Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que os criminosos teriam feito reféns dentro do prédio e, também, teriam colocado explosivos para tentar impedir a entrada dos policiais.

O governo da Somália enviou para o local policias e homens do Exército, que imediatamente cercaram o prédio e interditaram as ruas de acesso à região.

Foram registrados nas imediações duas explosões, provavelmente de carros-bombas, que foram detonados à distância.

Policiais e militares do Exército cercaram o prédio e estão exigindo a saída imediata de todos do local. Há relatos, ainda não confirmados, de que militantes do Grupo Al-Shabaa, ligado à Al-Qaeda, estaria por trás do atentado.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o porta-voz do Grupo Al-Shabaa assumiu a autoria do ataque. O cerco ao prédio do Hayat Hotel já dura cerca de 30 horas.

Um oficial do Exército da Somália, identificado como sendo Mohamed Ali, informou que os criminosos colocaram sacolas plásticas com explosivos dentro do prédio, e que será necessário realizar uma varredura em todo o local.

O Al-Shabaa luta há mais de 10 anos para assumir o governo da Somália e restabelecer uma gestão baseada na interpretação literal da Lei Islâmica, ou seja, com o mesmo rigor da Al-Qaeda e do Talibã.

O Hayat Hotel é muito popular e frequentado especialmente por funcionários do governo e membros do legislativo e judiciário da Somália.

Com informações das Agências France Presse, Ansa e Reuters

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