Um ataque terrorista ocorrido neste domingo (27/03) na cidade de Lahore, no Oeste do Paquistão, causou a morte de pelo menos 72 pessoas e deixou mais de 300 feridas, segundo informações das autoridades locais.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aconteceu em um parque lotado, sendo que a maior parte das vítimas é formada por mulheres e crianças.
Segundo o porta-vos do governo da província de Punjab, onde fica localizada a cidade de Lahore, Zaeem Qadri, o número de vítimas fatais e de feridos deve aumentar nas próximas horas, porque existem muitas pessoas em estado gravíssimo.
“Muitos dos feridos estão em estado grave e tememos que o número de mortes aumente nas próximas horas”, disse Zaeem Qadri.
Já o conselheiro de saúde de Punjab, Salman Rafique, disse que todos os hospitais da região estão lotados, e que o número de feridos não para de aumentar.
Testemunhas disseram que houve uma forte explosão, provavelmente causada por uma bomba, em um parque público, e que muitas pessoas saíram correndo assustadas, pisando umas sobre as outras.
Uma autoridade de Lahore, identificada como sendo Muhammad Usman, disse que entre os feridos há 50 crianças e 45 mulheres, sendo que algumas das vítimas estão em estado grave, com poucas chances de sobreviver.
A polícia de Lahore disse que a explosão ocorreu na área onde fica localizado o estacionamento, a poucos metros de distância onde ficam os balanços para as crianças.
Um comunicado distribuído agora a pouco pelo Grupo Talibã, que controlava o poder no Afeganistão, e que foi expulso do país pelos Estados Unidos (EUA), afirma que o ataque foi realizado por jihadistas ligados ao grupo, e que foi feito por um homem-bomba.
As autoridades paquistanesas disseram que o atentado foi no Parque Gulshan-e-Iqbal, muito popular, e que estava lotado neste domingo de primavera, com cristãos que celebravam a Páscoa. A cidade de Lahore, onde ocorreu o atentado, possui cerca de 8 milhões de habitantes.
Com informações das Agências France Presse e Reuters