Atentado a bomba deixa pelo menos 6 mortos em Cabul, no Afeganistão

Posto policial em Pul-e Alam, próximo a Cabul, capital do Afeganistão, ficou totalmente destruído após um atentado a bomba ocorrido nesta quinta-feira (06/08). – Foto: Sabawoon Amarkhil/AFP

Posto policial em Pul-e Alam, próximo a Cabul, capital do Afeganistão, ficou totalmente destruído após um atentado a bomba ocorrido nesta quinta-feira (06/08). – Foto: Sabawoon Amarkhil/AFP

Um atentado a bomba ocorrido na manhã desta quinta-feira (06/08) em Cabul, capital do Afeganistão, causou a morte de pelo menos seis pessoas, sendo três policiais e seis civis. Ao todo, três pessoas ficam feridas, mas nenhuma delas com gravidade.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o atentado foi realizado com um caminhão-bomba, o qual foi lançando contra um posto policial que fica localizado em Pul-e Alam, capital da Província de Logar, a 100 km de distância de Cabul, capital do país.

As autoridades afegãs já estão considerando esse ataque como sendo o pior ocorrido no país deste o anúncio da morte do líder do Talibã Mulá Omar. Há indícios de que o ataque teria sido cometido por insurgentes do Talibã.

Segundo informações do subchefe de polícia de Logar, Mohammad Qari Wara, a forte explosão causou sérios danos em pelo menos três prédios que ficam localizados nas proximidades do posto policial.

O anúncio da morte do Mulá Omar, e a designação de Akhtar Mansour como o novo Mulá, fez aumentar a revolta entre os insurgentes. O Talibã vive uma grave crise interna, abalada sobretudo por divisões internas.

Uma ala dos talibãs, liderada pela família do Mulá Omar, não reconhece a liderança de Akhtar Mansour, e supostamente teria iniciado negociações de paz com o atual governo afegão.

Apesar da divisão interna dentro do Talibã, os atentados prosseguem em todo o Afeganistão, com o objetivo de retomar novamente o poder e de expulsar todos os estrangeiros, principalmente os norte-americanos.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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