Homem armado com uma faca invade estação de trem em Paris, na França, e fere ao menos 11 pessoas. Policiais franceses são vistos protegendo o local onde aconteceu o ataque – Foto: Ansa
Um homem armado com uma faca invadiu na manhã desta quarta-feira (11) a estação de trem ‘Gare du Nord’, em Paris, capital da França, e atacou dezenas de pessoas, ferindo pelo menos seis. O suspeito foi baleado por um segurança e, posteriormente, dominado, algemado e preso. Ele foi levado, sob forte escolta, a um hospital da região.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a estação de trem ‘Gare du Nord’ é uma das mais movimentadas do país e, devido aos atentados de 2015, é fortemente policiado.
Assim que os médicos o liberarem, o suspeito será levado para uma delegacia de polícia, onde será interrogado. As motivações para o ataque ainda são desconhecidas, mas as autoridades não descartam a possibilidade de terrorismo.
Os feridos foram socorridos e encaminhados a um hospital da região, aonde permanecem internados. Uma das vítimas encontra-se em estado grave.
Polícia francesa cerca área de estação de trem depois que um homem com uma faca feriu várias pessoas na manhã desta quarta-feira (11) — Foto: Benoit Tessier/ Reuters
A Estação ‘Gare du Nord’ liga Paris (França) a Londres (Inglaterra) e, também, com o Norte do Continente Europeu.
Uma fonte da polícia parisiense, que pediu para não ser identificada, disse que o policial que disparou contra o suspeito, estava de folga, e que ele agiu para defender as pessoas que estavam na estação de trem.
Em 2015, integrantes do Estado Islâmico, um grupo considerado terrorista por vários países, invadiram a sede do jornal Charlie Hedbo e mataram 11 pessoas, por terem feitos sátiras ao Profeta Maomé.
Os integrantes do Estado Islâmico consideraram a publicação ofensiva a Comunidade Islâmica e, sobretudo, a Maomé, líder religioso e espiritual islâmico.
Desde então, Paris vem recebendo reforço policial e a Estação de Trem ‘Gare du Nord’ é uma das mais vigiadas do país.
Com informações das Agências France Presse, Ansa e Reuters
