Aniversário do Bar Bukowski:19 anos

Foto: Divulgação

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Pode ir contando aí: já teve Keith Richards entrando incógnito e passando (quase) imperceptível pelo público; festa com anão e pessoas penduradas na árvore no melhor estilo Queen; e irlandês consideravelmente alcoolizado subindo em toldo e protagonizando uma cena que poderia perfeitamente ter sido estrelada por Robert Plant.

Se há uma coisa que pode ser dita sobre os 19 anos do bar Bukowski, em Botafogo, é que, por lá, o rock realmente não faz concessão: nem nos riffs de guitarra, nem em qualquer quesito do livro de regras que rege a filosofia do gênero musical.

Em 1997 — no tempo em que era preciso ir até a Rua Ceará, na Tijuca, para ouvir no extinto Garage o bom e velho rock’n’roll —, uma tia do jornalista Pedro Berwanger fez uma proposta inusitada: perguntou se os sobrinhos queriam assumir o restaurante chinês da família, que estava falido e endividado. Nascia ali, na Rua Paulo Barreto, em Botafogo, um dos pontos mais genuínos do gênero musical.

Tão autêntico que os primos consumiram o bar inteiro e tiveram que fechar tempos depois. — Dizem que eles abriram o bar para beber de graça e conhecer mulher — conta Luiz Felipe Saldanha da Gama, 13 anos de casa. — O Bukowski virou um ponto cultural, porque o rock nunca foi o forte do Rio.

No começo era uma zona! Depois é que ele virou um negócio. Abria de segunda a segunda, só tinha um banheiro unissex, os clientes entravam no bar pra se servir e tinha gente que não pagava a conta… E ninguém se importava se não estava dando lucro. O importante era se divertir.

A casa mudou quatro vezes de endereço, permanecendo sempre em Botafogo, até chegar no casarão histórico da Rua Álvaro Ramos. Nesse abre e fecha de malas, o rock’n’roll não foi esquecido. Há até uma história para comprovar a tese. Certa vez, uma aniversariante (e seu grupo de 50 amigos pagantes) cismaram que queriam ouvir funk. Para não trair a filosofia da casa, Berwanger não só devolveu o dinheiro do grupo, como deu um extra para pagar o táxi da moça.

Tirando os problemas de incompatibilidade musical, a casa faz de tudo para agradar aos seus fiéis devotos. Quem fica de fora quando o lugar lota, por exemplo, ganha uma dose de vodca. Professores da rede pública não pagam entrada. Se você estiver batendo cabeça no jardim e uma manga atingir em cheio a sua pessoa (e isso acontece tanto, que há até uma placa pregada na mangueira), leva uma caipirinha da dita cuja ou de outra fruta à escolha do cliente.

A Festa em comemoração aos 19 anos vai contar com a presença (única e histórica) de 19 DJ’s que tocaram no Bar e contribuíram para sua trajetória.

São eles: (os principais)

O residente DJ João Maizena

O residente DJ Fernando

O residente DJ Marcos Sats

O residente DJ Júlio Viana

O residente DJ Edinho

DJ Edinho: Atuando como Dj há mais de 20 anos, comandou o som de algumas das mais conceituadas casas noturnas da cena alternativa do Rio de Janeiro.DJ em inúmeras festas:

Paradiso, Alien Nation, Rock Power, Eletroboogie, Soul Train, Dominguinho do Edinho, Rock Baile, Inferninho, Ritz Coordenadas, Rock Me, Ultrasound, etc.

Discotecou em quase todas as mais conhecidas casas do underground carioca: Crepusculo de Cubatão, Kitschnett, Noites Cariocas, Dr Smith, Bobbage, Basement, Guetto, Cabaret Kalesa, Pick Up, 1910, Le Village, The Case, Bunker, Slavia, Fosfobox, Casa da Matriz, Cine Lapa, Club 69, Teatro Odisséia, Tim Festival, Mercado Mundo Mix, Pista 3, entre outros…
Atualmente é residente no BAR BUKOWSKI

Os convidados:

Túlio Araujo – Tel: 98629-6500

Com uma batida diferenciada e autêntica, nos últimos anos, destaca-se pela capacidade de incluir em seus sets clássicos de guitarras, com o que há de mais novo no mercado musical. Com esse estilo inconfundível, é garantia de pista lotada. É dj residente nas maiores casas de rock da cidade, a casa da matriz, onde comanda a super bem-sucedida “festa veneno”, apresentador e dj do programa “rock party”, programa destinado a ser o aquecimento da noitada carioca nas noites de sextas e sábados da 102,9 na rádio cidade rio de janeiro. Além disso, tem em seu vasto currículo nas consagradas casas noturnas de todo o país. A pluralidade do tulio consolidou sua carreira. Inserido no contexto do cenário nacional de música, conseguiu unir experiência e conhecimento como produtor, dj e diretor musical. Já viajou o brasil e exterior tocando no “mu.con festival”, o maior festival de talentos da ásia em seul, comandou as pick ups em eventos badalados como a festa do blogueiro hugo gloss, festas da apresentadora ana furtado, toda galera do fantástico, outras festas como festa loud!, oi noites cariocas, verão no morro, vivo open air, valle open air, reveillon da prefeitura na praia de ipanema, no rock in rio (o camarote mais badalado) e teve clientes como isabeli fontana, colcci, ellus, tim, claro, itamaraty, jornal o globo, dentre outros. A revista quem, onde está a frente do camarote na sapucaí há 3 anos e na rede globo onde a exatamente 11 anos, anima todas as festas do reality show big brother brasil, ao vivo, imprimindo mais personalidade à trilha do programa. Fez toda a direção musical e sonoplastia das duas temporadas do programa “tudo pela audiência” de tatá verneck e fabio porchat para o multishow. De festas privadas a eventos internacionais de renome, dj tulio esta emplacando com hits de destaque, misturado com personalidade para balançar as pistas de dança.

Dj Dôdô

Dodô, ou Luiz Fernando Azevedo, tem 38 anos e é jornalista há quatorze, tendo colaborado com os jornais Folha de São Paulo e O Globo. Mestre em Letras pela PUC-Rio, divide-se entre as atividades de professor de Literatura e Filosofia, escritor, músico e DJ.  “Escrever é discotecar palavras”, define, explicando que sua formação versátil era vista como natural na época do renascimento. Dodô têm dois livros publicados: Pessoas do Século Passado (2005) e DJ Pessoal, uma áudio-ajuda (2008), ambas da editora Rocco. O terceiro, Fé na Estrada, está a caminho. O romance é inspirado na viagem que o autor fez pelos Estados Unidos, percorrendo a mesma rota traçada por Jack Kerouac, no clássico On the road.

Criador e Dj da festa Coordenadas, além de escritor professor de filosofia, jornalista, cineasta e colunista do g1

Dj Rafael Barreto

RAFAEL BARRETO é jornalista por formação e DJ por vocação. Começou a tocar em 1983 em festas particulares e em 1989 entra como DJ residente na CASA DAS CANOAS (uma das melhores e mais tradicionais casas de festas do Rio) onde continua trabalhando até hoje. Na CASA DAS CANOAS e fora dela RAFAEL trabalhou em vários tipos de festas (casamentos, aniversários, bodas, judaicos, 15 anos) e muitos eventos corporativos para empresas estrangeiras e nacionais como Vale do Rio Doce, Petrobrás, Unimed e Rede Globo entre muitas outras.

Em 2005 Rafael passa a integrar o casting de artistas da M2 EVENTOS (a mais completa firma de eventos do Rio de Janeiro) onde toca em todos os tipos de eventos nos mais concorridos locais do Rio como Copacabana Palace, MAM, Museu Histórico Nacional entre outros.

Há mais de 30 anos Rafael presta serviços de dj da mais alta qualidade, experiência e profissionalismo para clientes exigentes e perfeccionistas.

Como Dj, sonoplasta ou produtor musical Rafael também presta serviços para várias empresas de eventos como a ADMA, LG Ventura, SR Produções, BEEFIT, EXPOMIDIA e DREAMFACTORY. Nos eventos, além de trabalhar como DJ, RAFAEL também cria, monta e opera trilhas de ambientação e de premiações e apresentações para empresas como a INFOGLOBO, EDITORA ABRIL, REDE RECORD, a BROOKFIELD entre outras.

Em eventos Rafael toca qualquer estilo que os clientes querem que são definidas através de uma reunião minuciosa e detalhada.

Paralelamente RAFAEL BARRETO consolidou seu nome na noite carioca como um DJ consagrado, respeitado e admirado através de um estilo musical pessoal e inovador, sempre mantendo a qualidade e a originalidade sem deixar de ser pop e dançante.

Tendo como base o POP e o ROCK nacionais e internacionais, RAFAEL criou os conceitos musicais de casas noturnas de sucesso e marcantes do Rio como a SWEET HOME, o COZUMEL e o CABARET LOUGUE em Botafogo.

Léo Feijó

Em 1986, com 12 anos, o carioca Leo Feijó recortava fotos de surfe da revista “Fluir”, comprava Contact transparente na papelaria e fabricava os próprios adesivos. Numa banca que armava na Rua Faro, em frente à portaria do seu prédio, no Jardim Botânico, vendia o produto. No mesmo balcão, negociava revistas em quadrinho velhas. Com o dinheiro, comprava vinis para as trilhas das festinhas que dava no seu play, com luz negra e biscoitos Piraquê. Paralamas do Sucesso e The Cure eram os hits, junto com o indefectível “Mate-me, por favor”, drinque criado por ele e que levava, naturalmente, mate na receita. Feijó nunca pegou uma onda, nunca gostou de história em quadrinhos, nunca atuou como DJ e, muito menos, como bartender. Fazia pelo negócio.

Um dos mais conhecidos empresários da noite do Rio e diretor do Grupo Matriz, Feijó chegou a ter na cidade, em 2009, dez estabelecimentos abertos simultaneamente, que lhe rendiam R$ 6 milhões anuais. Neles, diz ter estado presente quase todas as noites, numa exaustiva gincana que fazia de carro. Sedento por um bom negócio, poucas vezes desperdiçou oportunidades que apareceram na sua frente (“não posso ver uma placa de ‘aluga-se’ que a mão coça”). Aos 39 anos, entretanto, ele pediu a saideira: perdeu o apetite pelo risco e se movimenta em direção a doses mais leves e certeiras.

Correria entre Botafogo e Lapa

Foi-se o tempo em que os dias precisavam ter mais que 24 horas e do corre-corre entre Botafogo e Lapa — bairros onde Feijó construiu 100% do seu império alternativo.

— Foi-se o tempo mesmo. A gente assumia o risco, mas não tem como ficar financiando a nova cena musical da cidade para sempre — afirma, entre goles de chope e mordidas de croquete no Bar Brasil. — Acho genial o Queremos (coletivo carioca que traz shows para a cidade mediante o financiamento dos próprios fãs). Antes disso, a gente bancava a vinda das bandas sem saber o retorno. Com a grana das festas mais comerciais, apostávamos em coisas que não davam dinheiro. Mas estou cansado. Prefiro pagar um ingresso do Circo Voador a gastar energia durante dois meses para produzir uma coisa que eu sei que não vai dar dinheiro. A galera mais nova é que tem que se arriscar agora.

A diminuição no ritmo pode ser medida, em primeiro lugar, pelo corte de 50% dos endereços que mantinha na cidade: dos dez empreendimentos que geria em 2009, mantém apenas cinco: Casa da Matriz, Teatro Odisseia, Choperia Brazooka, Boteco Salvação e Albergue Matriz. Os outros cinco (Drinkeria Maldita, Pista 3, Cinemathèque, Cine Lapa e Bar da Ladeira) tiveram suas portas fechadas por motivos que vão desde a operações de choque de ordem a especulações imobiliárias de grandes construtoras. Mesmo com a redução pela metade dos estabelecimentos do grupo, Feijó afirma não apenas fechar no verde o faturamento da empresa, como ter aumentado seu lucro:

— A situação hoje é muito melhor. Reduzindo essa mini-indústria, você tem menos perdas, controla melhor. Agora só faço coisas lucrativas — conta, para rapidamente fazer uma ressalva. — Sem perder o caráter mais romântico, claro. Tem coisa que faz muito sucesso que não coloco, não adianta.

Não ao sertanejo universitário

Para Leo Feijó, uma dessas coisas é o sertanejo universitário. Não importa o quanto o estilo de Michel Teló arrebanhe fãs pelo Brasil. Nas caixas de som do Grupo Matriz, o ritmo não ressoa. Foram feitas concessões, entretanto. Elogiado durante anos por apresentar a nata da nova cena musical brasileira, com shows de bandas como Mundo Livre S.A. e Los Sebosos Postizos, o palco do Teatro Odisseia deixou de abrigar acordes vanguardistas para virar pista de dança de festas comerciais.

— Há alguns anos, fizemos o lançamento do (disco de) Kassin + 2. É lindo. Mas deu 200 pessoas. Ninguém ganha dinheiro. A verdade é que festa dá muito mais público. Temos um faturamento maior hoje. Agora, artisticamente o Odisseia já foi melhor — admite.

Feijó atribui a queda na qualidade artística a alguns fatores, entre eles a série de regulações do governo que atingiram diretamente o mercado da noite no Rio: a Lei Antifumo e a Lei Seca.

— Sou a favor das duas — deixa claro. — Mas existe um impacto de custo nisso. Quando você precisa fazer um cercadinho externo e colocar dois seguranças, não sai por menos de R$ 50 mil. Nos primeiros quatro meses da Lei Seca, houve uma queda de 40% no faturamento. Aí você reduz custos, faz uma série de malabarismos para continuar no jogo. Isso vai cansando. As pessoas acham que trabalhar na noite dá muito dinheiro… Não é verdade. Há nichos e nichos. O Ricardo Amaral ganhou, mas eu sempre fiz uma noite alternativa, coloquei o valor do ingresso a um preço que eu gostaria de pagar.

Magnata da noite carioca nos anos 70 e 80, Ricardo Amaral conheceu Leo Feijó numa tarde de 2012 na tabacaria Esch Café, no Leblon. Na ocasião, entre uma baforada de charuto e outra, o empresário da noite alternativa entrevistava o dono da extinta Hipopótamus para o livro “Rio cultura da noite” (Casa da Palavra), publicação que Feijó lança em agosto junto com o designer Marcus Wagner e que conta a história da noite da cidade, dos anos 30 aos 90. O projeto inclui ainda um documentário e uma enciclopédia on-line.

— O mercado da noite é sujeito a modismos e por isso tem um ciclo. Então, você vive numa corda bamba muito grande. A noite é muito misteriosa — filosofa Ricardo Amaral. — Achei o Leo uma pessoa extremamente agradável e que me pareceu ter uma atuação interessante, principalmente na economia criativa. Quero alimentar essa relação e até, quem sabe, fazer algo junto com ele, abrir um lugar. Mas ele me disse que está querendo sair um pouco disso…

E está. Afastado da curadoria das casas que administra (“elas já andam com as próprias pernas, não tenho nenhum problema em delegar”), Feijó está mais interessado, como Amaral percebeu, na chamada economia criativa e em unir pessoas certas em torno de um objetivo comum. Além do livro, do documentário e do site, o empresário vem se dividindo entre o trabalho de consultor no Instituto Genesis, na PUC-Rio (dentro do projeto Rio Criativo, da Secretaria estadual de Cultura), a curadoria musical do festival X-Tudo Cultural, do Sesc, e os preparativos da segunda edição do Prêmio Noite Rio (“para valorizar a indústria criativa da noite”), que produz junto com Miguel Colker, marcado para novembro. Fora as consultorias que presta lá e cá para jovens empreendedores que batem à sua porta à procura do caminho das pedras.

— Prefiro o termo articulador ao de consultor — sublinha. — Olhando minhas decisões nos últimos tempos, eu diria que estou preparando o gramado para que outros possam jogar. Tem um produtor que quer fazer um show? Eu vou lá e apresento o cara a um pessoal que pode fazer esse show, todo mundo se dando bem.

Nerd na escola, dark na adolescência, grunge quando estourou o Nirvana, clubber quando conheceu o drum and bass, Feijó sempre evitou a gravata. Em 1996, estagiando na redação do “Jornal do Brasil”, soube que um casarão pertencente ao seu avô, na Rua da Matriz, em Botafogo, estava desocupado. Montou, assim, a primeira Casa da Matriz — espaço mais emblemático do grupo, que há 13 anos funciona na Rua Henrique de Novais. Em 2004, resolveu apostar na Lapa. A combinação de preços baixos, muitos metros quadrados e uma legislação que favorecia a abertura de comércio na região foi decisiva.

Investida também na política

Em 2012, Feijó depositou tempo e dinheiro em outra frente: a política — assunto que considera “um monstro de muitas cabeças”. Candidatou-se a vereador do Rio de Janeiro pelo PSB. E explica a escolha partidária:

— O PSB tem um histórico legal, notoriamente de esquerda. Estudei o estatuto do partido e a conjuntura política. Pensei no PV, mas ele se alinhou ao Cesar Maia e não dá para fazer nada com esse senhor…

Em 2008, o ex-prefeito mandou fechar as casas de Feijó na Lapa, o que explica a rejeição do empresário.

De todos os candidatos à Câmara, o empresário era o único que falava sempre sobre cultura no horário eleitoral. Mas, no pleito do ano passado, ele só obteve 3.065 votos e não conseguiu se eleger. Hoje se diz desiludido e, apesar de ser suplente, avisa que pretende se desfiliar do partido.

— Me desiludi. Acho que até vou me desfiliar do partido — diz o empresário, que critica o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, possível candidato à presidência em 2014. — Não compactuo com as movimentações políticas feitas por ele, que começou a fazer alianças, e o partido ficou parecendo colcha de retalhos. Daqui a pouco vai se unir até ao PMDB.

Defesa da universidade

Graduado em jornalismo pela Faculdade da Cidade — ele tenta retomar a pós em políticas públicas na UFRJ, trancada por falta de tempo —, Feijó gosta de citar a academia. Nas duas entrevistas ao GLOBO, pronunciou algumas vezes o nome de Richard Florida, teórico americano especialista em estudos urbanos. Também simpatiza com Peter Drucker, teórico da administração cuja máxima — “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo” — ele endossa. Além disso, diz compactuar com o chamado “conceito da hélice tripla”, criado por Henry Etzkowitz e Loet Leydesdorff, que defende a universidade como indutora das relações com as empresas e o governo, visando à produção de novos conhecimentos, à inovação tecnológica e ao desenvolvimento econômico.

— Acredito nisso. Desde que incluam o cidadão na conversa, por meio de associações de moradores ou redes locais. Movimentos transformadores, colaborativos, manifestações artísticas livres são fascinantes — reflete. — Se pudesse criar um plano estratégico para disseminar cultura na Tijuca e no Méier, seria ótimo. A Lapa é um exemplo disso.

Leo Feijó continua fascinado por bons negócios.

Zé Otávio

José Octávio Sebadelhe tem 34 anos e é um dos DJs atuantes na retomada do sambalanço e da black soul às pistas cariocas. Jornalista, pesquisador musical e produtor, Zé Octávio começou sua carreira como DJ em uma das mais lendárias festas da noite do Rio, a Copaphonic, que acontecia na inacreditável boate Mariuzinn, fundada em 1958 no bairro de Copacabana. Define a sua discotecagem como “o som dos inferninhos” – de Copacabana, é claro!

  Grande admirador dos primeiros disc-jóqueis do Brasil – Ademir Lemos, Big Boy, Monsier Limá, Pedrinho Nitroglicerina e Mister Funk Santos, persegue as raízes da black music, sempre atrás do bom groove, do funky dos anos 60 e 70 e das raridades brasileiras que compõem o repertório rotulado como lounge atualmente. Atribui a formação de sua bagagem musical às garimpagens de antigos LPs em sebos de discos do centro da cidade, prática que desempenha desde a sua adolescência.

  Já teve um selo de música, o Fora-da-lei, com o cantor Wander Wildner e o produtor musical Tom Capone, e, mais recentemente, criou o projeto Gafieira Universal – um baile show com a Banda Black Rio e convidados, onde faz a pista ferver com o melhor do samba-rock e da black soul de todos os tempos. Este evento, que acontece no Rio desde de 2005, agora mantém uma temporada em São Paulo, na boate Bleecker, Vila Madalena.

Como DJ residente, comanda a discotecagem da Casa da Matriz, Estrela da Lapa, Teatro Odisséia e Gafieira Estudantina. Na Casa da Matriz, além da festa Brazooka, produz a Blax., cujo slogan “ the maximum in black music” revela o espírito dessa noite: uma discotecagem baseada apenas em soul, funky e rhythm and blues.

Além disso, Zé Octavio tem se apresentado em diversos projetos ao longo dos últimos anos, entre eles o Parque Lounge, o Miscelânia, o Free Zone e o Rio Cena Contemporânea. Zé Octavio ainda apresentou o seu trabalho no exterior, onde tocou na badalada Favela Chic e em outras casas de Paris.

Paralelamente, como jornalista, já atuou no Jornal do Brasil e foi coordenador de pesquisa e repórter do Rio Botequim, guia realizado pela prefeitura da cidade e que teve, em 2006, a sua 7.a edição.

Além de outros Dj’s como:

Wagner Fester, Muralha, Vitinho Operacional, Bruno Caravelos…

O som ao vivo (SHOW) ficará por conta da Banda:

Sound Road

Fundação em 28 de abril de 2012

Gênero

Alternative Rock

Caio – Drums

Renan – Vocal and Guitar

Alex – Guitar

Lucas – Bass

http://www.facebook.com/SoundRoad/app/178091127385/

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