O forte terremoto de magnitude de 7,1 graus na Escala Richter que atingiu o México na tarde desta terça-feira (19/09) já causou a morte de pelo menos 130 pessoas, segundo informações das autoridades locais. Há relatos de tremores secundários.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os moradores ainda não podem voltar para casa devido aos abalos secundários que continuam ocorrendo. Os mesmos são de baixa intensidade, mas o medo e a precaução fazem com que todos decidam por permanecer nas ruas.
Até o momento foi registrado o desabamento de 29 prédios/edifícios na Cidade do México, capital do país. Há relatos de incêndios em vários pontos da cidade.
Equipes de emergência, policiais, bombeiros, militares do Exército e voluntários participam das operações de busca e salvamento. Ainda há dezenas de pessoas presas sob os escombros de prédios e residências que desabaram total e/ou parcialmente.
Turistas brasileiros disseram que o tremor foi intenso e que muitos procuraram ajuda nas recepções dos hotéis. Uma família de brasileiros tentou retornar ao Brasil, mas encontrou o aeroporto fechado.
As autoridades mexicanas informaram que todos os voos foram cancelados e os aviões que estavam se aproximando do Aeroporto Internacional da Cidade do México para pousar foram todos desviados.
Há relatos de deslizamentos de terra e rachaduras em rodovias e vias públicas, sendo que em algumas delas crateras se formaram.
O número oficial de vítimas (mortos, feridos, desaparecidos e desabrigados) ainda não foi contabilizado e deve aumentar nas próximas horas, segundo uma fonte da polícia local, que pediu para não ser identificada.
Já o presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump, mudou o discurso e se solidarizou com os mexicanos, mas até o momento ele não ofereceu ajuda ao Governo do México.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto agradeceu o apoio da Comunidade Internacional, especialmente do Canadá e da França, que já disponibilizaram ajuda ao país atingindo pelo terremoto.
Com informações das Agências France Presse e Reuters