Um cidadão norueguês, de origem iraniana, de 42 anos, está sendo acusado de ter praticado um atentado terrorista em um bar (pub) na cidade de Oslo, capital da Noruega. O ataque ocorrido na madrugada deste sábado (25) deixou ao menos dois mortos e 20 feridos.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aconteceu em um estabelecimento comercial frequentado majoritariamente por jovens LGBT. Por precaução, as autoridades norueguesas decidiram cancelar a Parada Gay que seria realizada hoje na capital.
A polícia em Oslo classificou o ataque como atentado terrorista e disse que o suspeito já foi preso e permanece sob custódia em uma delegacia, cujo endereço não foi revelado por razões de segurança.
Logo após o ataque, as esquipes de emergência foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi isolado e cercado. Os feridos foram socorridos e levados de ambulâncias a hospitais da cidade.
Alguns frequentadores que saíram ilesos do ataque prestaram depoimento no local do ataque e foram liberados.
Testemunhas disseram que o suspeito chegou ao London Pub armados e, que após entrar no local, começou a atirar contra as pessoas, que saíram correndo em pânico.
Dos 20 feridos, três permanece em estado crítico. Alguns, no entanto, já receberam alta e voltaram para casa.
Por causa deste ataque, as autoridades norueguesas determinaram que os policiais andem armados a partir de agora. A tradição é que a polícia norueguesa não porte arma letal.
O Rei da Noruega, Harald V, lamentou o ocorrido e disse que todos na Casa Real estão “devastados” com o ataque. Ele e a família real se solidariza com as vítimas e suas famílias.
“Devemos permanecer unidos e defender nossos valores: liberdade, diversidade e respeito ao próximo“, disse o Rei Harald V.
Com informações das Agências France Presse e Reuters