Um navio petroleiro que desde o dia 25 de julho estava encalhado nas Ilhas Maurício, no Oceano Índico, se partiu em dois na manhã deste domingo (16), provocando um desastre ambiental de grandes proporções.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o navio encalhou no Recife de Pointe d’Esny com cerca de 3.800 toneladas de combustível a bordo. A maior parte deste óleo, no entanto, já havia sido retirada dos porões de carga da embarcação.
O navio se partiu em dois após ser atingindo por uma forte tempestade. Não havia ninguém a bordo da embarcação, mas a Guarda Costeira está de prontidão.
A Empresa Mitsui OSK Lines, proprietária do navio-petroleiro “MV Wakashio”, confirmou a informação.
O acidente fez com que o navio apresentasse fissuras no casco, por onde o combustível começou a vazar da embarcação. Equipes rapidamente começaram a trabalhar para retirar a maior quantidade possível de óleo que estava na embarcação.
Os trabalhos de retirada do óleo tiveram que ser suspensos devido a tempestade que se aproximava da região. Os fortes ventos e as ondas gigantes contribuíram para o rompimento da embarcação, que se partiu em dois.
O incidente fez com que aproximadamente 1.000 toneladas de óleo vazassem para o Oceano Índico, em uma região de águas cristalinas, considerada uma ‘joia ecológica’.
Ainda não há informações sobre os danos ambientais, mas acredita-se que eles sejam irreparáveis, tendo muita vida marinha se perdido com o desastre ambiental.
A catástrofe revoltou a população das Ilhas Maurício, sobretudo porque as autoridades locais demoraram para enviar equipes para conter o vazamento e recolher o óleo que havia vazado para o oceano,
O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Kümar Jügnauth, rebateu as acusações e as críticas de que havia negligenciado o desastre ambiental.
Segundo Pravind Kümar Jügnauth, especialistas consultados pelas autoridades teriam dito que o risco de vazamento de combustível para o mar era quase inexistente.
Com informações das Agências France Presse e Reuters