Live apresenta um dos maiores acervos históricos do Estado de São Paulo

Bate-papo apresenta pesquisa realizada na Fundação Energia e Saneamento que aborda importante patrimônio arquitetônico de SP: as antigas subestações de energia da Light

Crédito: Fundação Energia e Saneamento | Gustavo Morita

O que podemos encontrar em um acervo histórico? Quem pode pesquisar em um acervo? Como forma de celebrar os 24 anos da Fundação Energia e Saneamento, instituição cultural que abriga um dos maiores acervos históricos sobre o Estado de São Paulo, na sexta-feira, 4 de março, às 15 horas, acontece a live “Um bate-papo sobre pesquisa histórica: como fazer?”. O evento online, no canal do Youtube do Museu da Energia, irá apresentar o acervo sob a guarda da Fundação e as potencialidades do mesmo, em um bate-papo com o arquiteto Valter Lameirinha, que estuda, por meio de pesquisa no acervo da instituição, um importante patrimônio de São Paulo — as históricas subestações de energia da Capital construídas pela antiga companhia “Light”.

“Não sou sócio da Light!”

Ao longo de grande parte do século 20, a Light dominou os serviços de energia no Estado, o que pode ser observado pelo amplo patrimônio arquitetônico edificado pela empresa ainda preservado na Capital (como os prédios do Shopping Light e Red Bull Station). Estas edificações, construídas a partir de 1899, representam um período marcante da arquitetura industrial paulista. Na live, será destacada a presença persistente das antigas subestações na paisagem urbana da Capital, as mudanças em seus usos e arquitetura, e a questão da preservação do patrimônio histórico em São Paulo.

Acervo histórico em números

A ação virtual visa incentivar o interesse de público em geral, acadêmicos e pesquisadores no acervo histórico da Fundação Energia e Saneamento, um dos maiores do Estado e que funciona com atendimento gratuito. A instituição, que completa 24 anos em 6 de março, além de manter uma rede de Museus da Energia, salvaguarda um acervo grandioso: são mais de 1.600 metros lineares de documentos textuais, 260 mil documentos fotográficos, 4.000 objetos museológicos, 50 mil títulos na biblioteca (a maior especializada em energia do Brasil), além de documentos cartográficos, audiovisuais e sonoros, reunidos a partir de meados do século XIX, e que possibilitam pesquisas diversas sobre as transformações culturais, econômicas e tecnológicas na sociedade brasileira diante da marcha da “modernidade” empreendida com a ajuda do impulso elétrico.

Crédito: Divulgação

Valter Lameirinha é Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (EFLCH-UNIFESP) 2019; graduando em História da Arte (Bacharelado) na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo – 2016. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2009); especialização em Educação e Patrimônio Histórico e Artístico – 2017. Atualmente, participa do grupo de estudos “Literatura Arquitetônica: História e Historiografia da Arquitetura e da Cidade como Patrimônio Cultural” – EFLCH/UNIFESP, coordenado pela Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni.

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