Homem mata esposa e filhos e depois se suicida na Alemanha

Após assassinar os membros da própria família, o homem se suicidou.

Um homem de 45 anos assassinou no último sábado (04) na cidade de Königs Wusterhausen, no Centro da Alemanha, a esposa e seus três filhos menores de idade. Ele temia ser preso, juntamente com a esposa, depois de ter falsificado o certificado de vacinação contra a Covid-19.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a família não tomou a vacina contra a Covid-19 (Coronavírus), e estava tendo dificuldade para entrar em estabelecimentos comerciais por não ter o Passaporte Sanitário AntiCovid.

Família alemã é encontrada morta na cidade de Königs Wusterhausen, na Alemanha – Foto: John MacDougall / AFP

O homem, ao invés de levar a família para tomar a vacina, resolveu falsificar os documentos, porém o chefe da esposa desconfiou do documento e o enviou para análise.

Temendo ser preso, juntamente com a esposa, e ter os filhos retirados de sua custódia, o pai resolveu matar toda a família e, após cometer os crimes, suicidou-se em sua casa, na cidade de Königs Wusterhausen, ao Sul de Berlim, capital do país.

Vizinhos do casal desconfiaram após não verem mais os pais e as crianças e alertaram a polícia, que imediatamente enviaram uma equipe para a residência.

Os corpos das crianças foram encontrados nos respectivos quartos e os dos pais na sala. Próximo ao corpo do pai havia uma carta de despedida, na qual ele relata a preocupação de ser preso, junto com a esposa, e a retirada da guarda das crianças.

As investigações para apurar o caso já estão em andamento e estão sob responsabilidade da Promotoria de Cottbus.

Os investigadores policiais acreditam que o pai primeiro matou os três filhos, de 4, 8 e 10 anos e, que depois, tirou a vida de sua esposa, de 40 anos.

As autoridades alemãs estão preocupadas com a proliferação e o tráfico de certificados falsos de vacinação contra a Covid-19, principalmente depois do surgimento da nova variante Ômicron.

Com informações das Agências France Presse, Reuters e Ansa

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