Um forte terremoto de magnitude de 7,2 graus na Escala Richter atingiu neste sábado (14) o Haiti, causando a morte de 227 pessoas e deixando mais de 1.500 feridos. O tremor também foi sentido em Cuba, Jamaica e República Dominicana.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o abalo sísmico provocou a destruição de várias edificações em diversas regiões do país. Algumas áreas estão sem energia elétrica e sem telefonia móvel e fixa.
Equipes de resgate foram mobilizadas e enviadas para as regiões mais atingidas. A prioridade é socorrer os feridos e leva-los para hospitais.
Mais cedo, as autoridades haitianas chegaram a emitir um alerta para tsunami, mas o mesmo foi suspenso horas depois.
Dados da Defesa Civil do Haiti revelam que as cidades mais atingidas foram as de Cayes e Jérémie, no Sudoeste do país. Centenas de vítimas ainda podem estar soterradas.
Um balanço parcial divulgado agora a pouco pela Defesa Civil do Haiti mostra que 145 pessoas se encontram desaparecidas. Elas podem estar feridas e soterradas, ou simplesmente podem ter fugido de suas casas.
O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, decretou estado de emergência por 30 dias. Ele lamentou as mortes e disse, em nota, que já mobilizou todos os recursos do governo para fornecer apoio às vítimas e as equipes de resgate.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – sigla em inglês) informou que o epicentro do terremoto foi a 8 km da cidade de Petit Trou de Nippes, no Oeste da Ilha, a cerca de 150 km da capital Porto Príncipe, e a uma profundidade de 10 km.
A agência norte-americana descartou a possibilidade de tsunami, mas recomendou que as autoridades haitianas retirassem todos os moradores da costa litorânea.
O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou o envio imediato de ajuda federal ao Haiti, e designou para a função a diretora da Agência Para o Desenvolvimento Internacional (USAID – sigla em inglês), Samantha Power.
Em 2010, um terremoto de 7 graus na Escala Richter devastou o Haiti e causou a morte de 300 mil pessoas. Outras 1,5 milhão ficaram desabrigadas.
Com informações das Agências Associated Press e Reuters