Brasileiros trocariam cigarro convencional, segundo pesquisa

Estudo ouviu brasileiros adultos de 21 a 74 anos

O número de fumantes no mundo é considerável: mais de um bilhão de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, embora sejam a minoria da população (9,3%), eles ainda representam 6 milhões de homens e mulheres. Para aqueles que buscam parar ou diminuir o uso do cigarro tradicional, a Philip Morris International (PMI), divulgou recentemente o relatório “Unsmoke Your Mind: respostas pragmáticas a perguntas difíceis sobre o futuro sem fumaça”.

Entre os destaques da pesquisa, a falta de informação sobre produtos para fumantes menos nocivos à saúde é queixa comum entre a população: 46% dos brasileiros entrevistados se sentem confusos com as notícias veiculadas na imprensa sobre as diferenças entre o cigarro eletrônico e o tabaco aquecido. Os dados do Brasil revelam ainda que 86% dos adultos fumantes consultados consideraria fazer a substituição do cigarro convencional caso tivessem acesso a informações claras sobre o que tem sido ofertado no mercado como alternativa. E conforme esperado, para 95% dos entrevistados as decisões relacionadas a políticas de saúde pública também devem ser tomadas de forma aberta e transparente junto à sociedade.

Foto: Reprodução

O lançamento do documento reforça o posicionamento estratégico da empresa que se concentra no avanço de produtos sem fumaça, como o tabaco aquecido, para substituir os cigarros o mais rápido possível a nível global. Na última década, a PMI investiu mais de US$ 6 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para engrossar sua tese sobre a importância da oferta de produtos de risco reduzido para fumantes.

“Um dos nossos compromissos é fomentar o debate em torno das alternativas ao cigarro convencional, embora seja importante ressaltar que elas não são isentas de risco. A nossa mensagem deve ser clara: se você não fuma, não comece. Se fuma, pare. Mas se não parar, saiba que existem alternativas melhores que o cigarro em mais de 50 países, sendo que no Brasil ainda não. E essa transição é o que chamamos de Futuro sem Fumaça, que está sendo construindo globalmente pela companhia”, comenta Fernando Vieira, diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil.

O estudo “Unsmoke Your Mind”, desenvolvido com base em uma pesquisa independente da PMI e realizada pela Povaddo com 17.251 adultos de 21 a 74 anos, em 14 países, entre eles o Brasil, aborda temas relacionados ao uso e diferenças de produtos de risco reduzido para adultos fumantes, além de analisar as opiniões públicas dos cenários regulatório, científico e corporativo.

Informação é tudo

Divido por temas, o White Paper aborda também questões que o público tem sobre o papel desses produtos atualmente:

  • We & Me:As sociedades em geral realmente se importam com os fumantes?
  • Science Illuminates, Science Blinds:Os consumidores levam a sério as evidências científicas ou consideram a ciência como apenas mais um truque de marketing?
  • The Age of Mistrust:Como a (des)confiança afeta as atitudes em relação às alternativas sem fumaça?
  • The Promise and the Threat of What’s New:Como ter certeza de que as inovações serão melhores do que as opções atuais?
  • Big Isn’t Always Bad:Existe alguma alternativa séria para o grande grupo de 7,8 bilhões de pessoas fumantes?

Os interessados podem acessar o estudo na íntegra, em inglês, no site da empresa https://www.pmi.com/UYMwhitepaper.

Tabaco queimado x Cigarro eletrônico

Na prática, tabacos aquecidos são dispositivos similares aos cigarros eletrônicos, mas que utilizam um tubo de tabaco que é aquecido apenas o suficiente para liberar um vapor contendo nicotina, sem queimar o fumo. A Philip Morris International realizou anos de pesquisas científicas e utilizou tecnologia de ponta para desenvolver o “IQOS”, um dispositivo eletrônico que, ao invés de queimar o tabaco a uma temperatura acima dos 600°C, como no cigarro tradicional, aquece o produto a, no máximo, 350°C.

“Isso faz com que a quantidade de compostos tóxicos emitidos pelo seu vapor seja 90% a 95% menor do que o encontrado na fumaça liberada pelo cigarro, pois é justamente a combustão que causa a formação da maioria das substâncias químicas tóxicas presentes na fumaça do cigarro”, diz Fernando Vieira, diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil.

Para Jacek Olczak, diretor de Operações da PMI, as alternativas sem fumaça oferecem uma abordagem mais sensata à saúde pública. “Com a baixa confiança nos governos e organizações por parte da população, é essencial basear a tomada de decisões em fatos e conhecimentos científicos. Para a companhia, essa pesquisa reforça a importância da transparência no compartilhamento da ciência por trás dos nossos produtos sem fumaça, tornando-a aberta a todos: governos, agências reguladoras, cientistas, acadêmicos ou o público em geral”, conclui.

O IQOS, o principal dispositivo eletrônico para fumar da companhia, já converteu 13.6 milhões de adultos fumantes que, de qualquer outra maneira, continuariam fumando o cigarro tradicional.

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