Avião militar dos EUA é derrubado por míssil no Afeganistão

O Talibã assumiu a autoria do ataque.

Um avião militar dos Estados Unidos (EUA) caiu na manhã desta segunda-feira (27) na Província de Ghazni, no Leste do Afeganistão, causando a morte da tripulação. O número oficial de militares mortos ainda não foi divulgado.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o Talibã assumiu a autoria do ataque, afirmando que a aeronave foi atingida por um míssil.

Um avião militar dos EUA caiu nesta segunda-feira (27) no Leste do Afeganistão – Foto: Stringer/Reuters

As Forças Armadas dos EUA confirmaram a queda da aeronave, um Avião modelo E-11A, que aparentemente caiu em uma área montanhosa, de difícil acesso, controlada por jihadistas do Talibã.

Autoridades afegãs disponibilizaram equipes locais para localizar e identificar os destroços da aeronave e os corpos da tripulação. O Governo dos Estados Unidos ainda não se pronunciou sobre o incidente.

O porta-voz das Forças Armadas dos EUA, Coronel Sonny Leggett, disse em entrevista coletiva, que embora as causas do acidente serem desconhecidas, não existem evidências de um ataque

Embora a causa do acidente ainda esteja sendo investigada, não há indicações de que o acidente tenha sido causado por fogo inimigo“, disse o Coronel Sonny Leggett.

O avião militar foi fabricado pela Empresa Bombardier e é usado para disponibilizar capacidades de comunicação em localizações remotas e de difícil acesso.

As autoridades militares norte-americanas não informaram quantas pessoas estavam a bordo da aeronave, e nem se houve mortos entre a tripulação.

Fontes militares dos EUA, que pediram para não serem identificadas, disse que o avião transportava cerca de cinco militares, e que provavelmente todos teriam morrido no incidente.

Imagens que circulam pelas redes sociais mostram destroços de uma aeronave no Afeganistão. No entanto, as mesmas não puderam ser oficialmente confirmadas de que seriam do avião dos EUA.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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