Energia solar na transposição do São Francisco é sustentabilidade, economia e empregos

Onde existe demanda elétrica e luz do sol, lá também existe uma forma de gerar a energia de forma limpa e econômica através da tecnologia dos painéis solares fotovoltaicos.

E, agora, por meio de um estudo de viabilidade contratado pelo Ministério da Integração Nacional e incentivado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), um dos maiores projetos fotovoltaicos do Brasil pode nascer junto as obras de transposição do rio São Francisco, ajudando a reduzir o custo com energia, cerca de 80% do total operacional.

Foto: Divulgação

Apresentado em Recife, o estudo mostrou o cenário para três alternativas de implantação das placas ao longo dos canais que irão transportar as águas do rio e que cortam 4 estados brasileiros (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará).

No cenário de máxima utilização do potencial energético, o projeto custaria cerca de R$15,72 milhões e poderia gerar até 3,54 gigawatts de energia, volume maior que a atual produção da hidrelétrica de Xingó instalada nas águas do mesmo rio.

A boa notícia é que, como esse cenário prevê uma capacidade de geração maior que a futura demanda elétrica total do projeto, o excedente produzido poderá ser vendido para as redes de distribuição, assim como em uma usina tradicional, fato que atraiu a atenção de investidores privados para custeio de mais de 90% das obras.

Para a matriz elétrica do Brasil, isso significa mais diversidade e produção elétrica. Para a população desses estados, o resultado será uma economia de R$240 milhões ao ano com o custo elétrico para bombeio da água, além de uma projeção de mais de 100 mil empregos que serão criados pelas obras do projeto fotovoltaico.

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