Ataque terrorista deixa 24 mortos e 42 feridos em Cabul, no Afeganistão

Atentado a bomba matou na manhã desta segunda-feira (24/07) cerca de 24 pessoas, e danificou vários prédios em Cabul, capital do Afeganistão. – Foto: Wakil Kosar / AFP Photo

Um ataque a bomba ocorrido na manhã desta segunda-feira (24/07) em Cabul, capital do Afeganistão, causou a morte de pelo menos 24 pessoas e deixou outras 42 feridas. O número de vítimas deve aumentar nas próximas horas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o atentado aconteceu por volta das 07h15min (horário local), em uma rua que fica localizada nas proximidades de uma região residencial, onde residem vários funcionários públicos.

Testemunhas disseram que o ataque foi feito com um carro-bomba, que explodiu, danificado casas, lojas e veículos que estavam estacionados. O Grupo Talibã reivindicou a autoria do atentado.

Equipes de resgate, policiais e membros das Forças de Segurança foram mobilizadas e rapidamente chegaram ao local do atentado, que se encontra isolado e cercado. Os feridos estão sendo socorridos e encaminhados a hospitais da região, enquanto os corpos das vítimas fatais estão sendo recolhidos e lavados para o necrotério.

O porta-voz do Ministério do Interior Afegão, Najib Danish, disse em entrevista coletiva concedida à imprensa internacional, que todas as vítimas são civis, e que 3 veículos, 5 casas e 15 lojas foram destruídos e/ou ficaram seriamente danificados.

Já o porta-voz do Grupo Talibã, Zabihullah Mujahid, disse em um comunicado distribuído à imprensa, que o objetivo do ataque era dois micro-ônibus, que estavam transportando ‘interrogadores’ do Serviço de Inteligência Afegão.

Dois micro-ônibus estavam há dois meses sob vigilância e foram atacados depois que pegaram todos os passageiros“, disse Mujahid no comunicado.

Já a Agência de Inteligência do Diretório Nacional de Segurança Afegão disse que a versão dos talibãs é falsa, porque todos os funcionários do órgão não utilizam ônibus e nem micro-ônibus.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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