Barcos e tripulações na linha de largada para a Copa Paulista

Fortalecida, competição evolui de Copa YCP para Copa Paulista em 2017, com abertura neste fim de semana (11 e 12) e novidades na Represa Guarapiranga

Incentivo à Optimist (Beto Hackerott / YCP)

São Paulo (SP) – A expansão do número de barcos e velejadores, assim como o envolvimento crescente dos clubes náuticos, contribuiu, após dois anos de sucesso, para que a Copa YCP (Yacht Club Paulista) evoluísse. Em 2017 a competição passa a se chamar Copa Paulista, depois de movimentar 400 velejadores em 180 embarcações ao longo de nove etapas na última temporada na Represa Guarapiranga, em São Paulo. Em 2016 foram 18 classes. Os organizadores projetam 25 para este ano.

Em 2017 a competição ganha mais três etapas e levará os velejadores para o mar. Serão três finais de semana com regatas no litoral devido à parceria estabelecida com o Iate Clube de Santos (ICS). Os outros clubes que também assumem a organização da Copa Paulista são: Yacht Club de Santo Amaro (YCSA) e Clube de Campo São Paulo (CCSP), ambos na Guarapiranga. A Fevesp (Federação de Vela do Estado de São Paulo) homologa o evento como o ranking oficial no estado, com patrocínio oficial na premiação de fim de ano.

O principal objetivo da mudança é fortalecer a vela no Estado de São Paulo através da união de quatro importantes clubes náuticos. “A Copa YCP nasceu em 2015 com a missão de reunir os velejadores em regatas, ao mesmo tempo competitivas e em clima de confraternização. Com o reforço de mais três clubes esperamos que o evento rebatizado de Copa Paulista continue evoluindo. Queremos proporcionar regatas com nível técnico de campeonatos estaduais para que os atletas aprimorem suas habilidades”, afirma Alberto Hackerott, diretor de vela do YCP e criador do evento junto do comitê diretivo do clube.

Largada da Laser na Guarapiranga (Luhan Grolla / YCP)

Incentivo à vela de base – As confraternizações, consideradas pelos velejadores como extensão das regatas após o retorno à terra, passam a ser realizadas no clube-sede de cada etapa. Nas regatas disputadas na Guarapiranga serão utilizadas duas raias simultaneamente para distribuir as classes de forma mais homogênea e agilizar as largadas. As novidades também incentivam a vela de base. Está criada a “Copinha”, para Optimist e Dingue, a fim de que crianças de todas as escolas de vela da represa compitam em raia reduzida e exclusiva, separadamente dos adultos.

“A Copinha para Optimist tem a missão de oferecer a transição entre as escolas de vela e o Ranking da COSP (Classe Optimist São Paulo). Esperamos que as crianças entrem no clima da vela com seriedade, porém, divertindo-se e mantendo a motivação. A Copinha não terá veteranos, apenas alunos iniciantes”, enfatiza Hackerott, justificando a importância do trabalho de formação do esportista. “A vela paulista tem potencial imenso na Guarapiranga. Na década de 80 era comum a represa receber 150 barcos nas três raias em um único fim de semana. Acreditamos que em breve essa condição será resgatada”, aposta o diretor de Vela do YCP.

Rumo à raia em frente ao YCP (Paola Lorenzi / YCP)

Campeões da Copa YCP 2016:

Laser Standart – Eduardo Guimarães (YCP)

Laser Radial – André Frimm (CCSP)

Snipe – Caio Prado e Carlos Ney Ribeiro (YCSA)

Finn – Ricardo Valério (YCP)

HPE 25 – YCP Sailing Team Pajero

Day Sailer – Arno Buchli Junior (ASBAC)

MT19 – Caio Cesar Luchini e Marcos Cesar Luchini (CCC)

Dingue – Fabio Bruggioni e Luca Bruggioni (YCP)

Laser 4.7 – Felipe Fonseca (YCSA)

HC16 – José M. Beato e Luana Sousa (SPYC)

Lightning – José Hackerott e Eric van Deursen (YCSA)

Star – Fábio Bodra e Henrique Cabette (YCSA)

Tornado – Tomas e Phillip Hofmeister (YCP)

5.5 Class – Dick Andersen, Ruy e Henry (YCP)

A-Class- Raymond O’Keeffe (CCSP)

Flash 165- Claudio Santos e Paulo Vilares

Poli 19 – João Carlos Maranhão, Marcelo e Elaine (ASBAC)

Optimist – Gabriela (YCP)

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