No plantio da soja clima pode ser ruim no Nordeste e menos ruim ao Sul, prevê pesquisador

Foto: Divulgação

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No próximo mês, quando os agricultores começarem a plantar as sementes da soja, referente a safra 2016/17, o clima promete contribuir pouco, privilegiando mais a região Sul. Isso acontecerá devido o La Niña, fenômeno que aumenta o frio e também as chuvas, que começou a se desenhar no Brasil, gerando expectativas, mas ganhou neutralidade. A constatação é do professor da Esalq/USP, Paulo Cesar Sentelhas, que vai ministrar palestra durante o Fórum Regional de Máxima Produtividade, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), no dia 14 de setembro, na Cocamar, Maringá.

“Começamos a presenciar o La Niña, com uma frente fria em diversas regiões do país, mas o fenômeno foi enfraquecendo com o passar do tempo. As chuvas estão vindo, mais fracas, mas com regularidade, passando o La Niña por uma neutralidade”, pontua Sentelhas. “Esse cenário é ruim para o Nordeste, que tinha mais expectativa de chuvas. Já ao Sul, onde se esperava menos, teremos mais água, e o clima deverá ser menos ruim”, ressalta.

Para que os agricultores se preparem para a safra que inicia em outubro, Sentelhas contribuirá com uma discussão que relacionará clima e produtividade da soja. “Vamos tratar de uma série de estratégias que podem ser empregadas, como um manejo bem feito, para trabalhar o perfil do solo, tornando a lavoura mais tolerante ao clima, e aumentando sua resiliência nos períodos de seca”, sinaliza o pesquisador, referindo-se ao conteúdo do Fórum Regional do CESB, que acontecerá em Maringá.

Além do pesquisador da Esalq/USP, o coordenador técnico do CESB, Henry Sako, apresentará no Fórum, os desafios enfrentados pelos produtores na última safra, resultados obtidos e práticas utilizadas para se buscar ganho na produtividade.  O evento também contará com a palestra “Manejo Físico do Solo”, com Cássio Tormenta.

Sobre o CESB

O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências, em prol da sojicultura brasileira. O CESB é qualificado como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos da Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999, conforme decisão proferida pelo Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 04 de dezembro de 2009.

Atualmente, o CESB é composto por 19 Membros e 17 entidades patrocinadoras: Syngenta, BASF, Bayer, Jacto, Mosaic, TMG, Stoller, Monsanto, Sementes Adriana, Agrichem, UPL do Brasil, Aprosoja MT, Produquímica, Instituto Phytus, DuPont, Timac Agro e Plant Defender.

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