Imagem divulgada agora a pouco nas redes sociais mostra a provável queda do helicóptero militar russo, abatido na manhã desta segunda-feira (1º de agosto) em Idlib, no Norte da Síria – Foto: Twitter/Reprodução
Um helicóptero militar russo com cinco tripulantes a bordo caiu na manhã desta segunda-feira (1º de agostos) na província de Idlib, no Norte da Síria, causando a morte de todos os ocupantes.
De acordo com informações do Ministério da Defesa as Rússia e do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), cuja sede fica localizada em Londres, na Inglaterra, a queda da aeronave não foi acidente, tendo sido abatida, provavelmente por jihadistas do Estado Islâmico.
O Governo da Rússia está investigando o caso e não descarta a possibilidade da aeronave ter sido abatida por rebeldes que travam uma luta incessante para depor o presidente/ditador Bashar Al-Assad, que há décadas governa a Síria.
As autoridades russas divulgaram agora a pouco um comunicado oficial à imprensa informando sobre o caso: “Em 1º de agosto, um helicóptero militar de transporte russo Mi-8 foi abatido a partir do solo durante o voo para a base aérea de Hmeimim depois da entrega de ajuda humanitária na cidade de Aleppo. Além da tripulação de três pessoas, seguiam a bordo dois oficiais do Centro Russo para Reconciliação Síria“.
Morreram na queda do helicóptero militar russo cinco pessoas, sendo três militares russos e dois oficiais do Centro Russo para Reconciliação Síria.
Ativistas sírios publicaram nas redes sociais, principalmente no Twitter, imagens do provável local da queda, onde é possível ver um aparelho totalmente destruído.
Nas fotografias também é possível ver uma pessoa sendo arrastada por dois homens, que o pegam pelos tornozelos. Acredita-se que seja o piloto de nacionalidade russa.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que aviões estão bombardeando a periferia sul da cidade de Saraqeb, no Leste de Idlib. Praticamente toda a província encontra-se nas mãos da Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al-Nusra), além de várias outras facções aliadas ao Movimento Islâmico dos Livres de Sham.
Com informações das Agências Reuters e France Presse
