O forte terremoto que atingiu o Sul do Japão na manhã desta quinta-feira (14/04) causou a morte de pelo menos duas pessoas, e deixou mais de 100 feridas, segundo informações das autoridades locais. Houve desabamentos de edifícios, prédios públicos, estabelecimentos comerciais e residências.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as autoridades japonesas não emitiram alerta de tsunami, e nenhuma instalação nuclear foi atingida ou sofreu qualquer tipo de danos.
Segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – sigla em inglês), o tremor foi de magnitude de 6,4 graus na Escala Richter e ocorreu a 11 km ao Leste da cidade de Kumamoto. O abalo sísmico foi na superfície, e por essa razão causou sérios danos.
Foto: Kyodo/Reuters
A imprensa japonesa informou que uma pessoa morreu após ser esmagada por uma laje de um prédio que desabou sobre ela, e que a outra vítima fatal foi em decorrência de um incêndio na casa onde morava com a família.
A TV e Rádio NHK, emissoras públicas, informou agora a pouco que o número de feridos passa de 400 vítimas, e que a maioria delas já foram resgatadas e levadas para hospitais.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse em entrevista coletiva que as autoridades não estão medindo esforços para atender a todas as vítimas, e que a prioridade é avaliar a situação e atender os feridos.
“Pretendemos fazer de tudo para controlar a situação”, disse Shinzo Abe, aos repórteres japoneses e estrangeiros.
Alguns trens de alta velocidade, que deixaram de circular por causa do terremoto, já voltaram a circular normalmente, mas estão evitando as áreas atingidas pelo tremor.
A imprensa japonesa divulgou imagens de muitos moradores nas ruas e estacionamentos abertos, sendo que muitos deles estão de pijamas e enrolados em cobertores. A população teme que possa ocorrer novos tremores, e por essa razão não estão voltando para casa.
A Autoridade de Regulação Nuclear do Japão informou que não foram detectadas avarias nas três usinas nucleares que ficam localizadas na Ilha de Kyushu e em Shikoku. As atividades, no entanto, continuam suspensas.
Com informações da Agência Reuters
