Duas explosões ocorridas na tarde desta quinta-feira (12/11), no Centro de Beirute, capital do Líbano, causou a morte de pelo menos 37 pessoas e deixou outras dezenas feridas. As autoridades acreditam que as explosões foram na realidade atentados a bomba.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, equipes de emergência e membros da Cruz Vermelha Libanesa já foram mobilizadas e já iniciaram os trabalhos de socorro às vítimas.
O Grupo Estado Islâmico divulgou um comunicado à imprensa reivindicando para si a autoria dos atentados, feitos próximos a centros comerciais lotados.
As explosões ocorridas hoje são na realidade os primeiros atentados no Sul de Beirute desde junho de 2014, quando bombas foram detonadas em uma região densamente povoada e que causou a morte de dezenas de pessoas e que deixou outras centenas feridas.
O ministro do Interior do Líbano, Nouhad Machnouk, disse em entrevista a uma emissora de TV local que os terroristas vestiam coletes explosivos sob as roupas, e que os mesmos foram detonados assim que se aproximaram dos centros comerciais. Ambos chegam aos respectivos locais caminhando.
As explosões ocorreram no Bairro Borj al-Barajneh, uma área residencial e comercial localizada no Sul de Beirute. A região é reduto do Grupo Hezbollah, aliado do Irã.
Em nota, o Estado Islâmico disse que dois de seus seguidores, utilizando coletes explosivos e motocicletas, foram até os centros comerciais em Borj al-Barajneh, e que antes de detonarem as bombas desceram e entraram nos prédios, que desabaram.
Os governos dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Alemanha condenaram os atentados e determinaram um reforço na segurança de suas respectivas Embaixadas (representações diplomáticas) em Beirute.
Com informações das Agências Reuters e France Presse