Estado Islâmico executa 20 civis em anfiteatro histórico em Palmira, na Síria

Anfiteatro romano localizado na histórica cidade de Palmira, na Síria, em imagem de 2008, onde supostamente 20 pessoas foram executadas na manhã desta quarta-feira (27/05). – Foto: Omar Sanadiki/Reuters

Anfiteatro romano localizado na histórica cidade de Palmira, na Síria, em imagem de 2008, onde supostamente 20 pessoas foram executadas na manhã desta quarta-feira (27/05). – Foto: Omar Sanadiki/Reuters

Jihadistas do Estado Islâmico (EI) executaram na manhã desta quarta-feira (27/05), nas ruínas de um antigo e histórico anfiteatro que fica localizado na cidade de Palmira, na Síria, 20 civis, todos do sexo masculino.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, os jihadistas islâmicos acusam os homens de serem partidários do governo sírio e, portanto, infiéis. Entre as vítimas há adolescentes de 14 a 17 anos de idade.

Os militares do EI, da etnia Sunita, tomaram o controle da histórica cidade de Palmira, localizada no Centro da Síria, colocando em risco as ruínas de 2 mil anos, considerada um Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, entidade da Organização da Nações Unidas (ONU), responsável pela cultura.

A Agência Reuters ainda não conseguiu confirmar a autenticidade da informação, divulgada pela ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, na Inglaterra, e que monitora o conflito na região.

Segundo as informações, os jihadistas do Estado Islâmico teriam prendido 600 pessoas, as quais estão sendo mantidas em cativeiro, e já teriam matado pelo menos 20 delas, nas ruínas do anfiteatro romano.

Algumas dessas pessoas teriam sido colocadas sentadas nas arquibancadas para assistir à execução, talvez como forma de impor um silêncio a elas.

Testemunhas, no entanto, teriam conseguido divulgar a informação através do celular e do Twitter.

A Comunidade Internacional ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Com informações da Agência Reuters

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