Jihadistas do Estado Islâmico (EI) executaram na manhã desta quarta-feira (27/05), nas ruínas de um antigo e histórico anfiteatro que fica localizado na cidade de Palmira, na Síria, 20 civis, todos do sexo masculino.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, os jihadistas islâmicos acusam os homens de serem partidários do governo sírio e, portanto, infiéis. Entre as vítimas há adolescentes de 14 a 17 anos de idade.
Os militares do EI, da etnia Sunita, tomaram o controle da histórica cidade de Palmira, localizada no Centro da Síria, colocando em risco as ruínas de 2 mil anos, considerada um Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, entidade da Organização da Nações Unidas (ONU), responsável pela cultura.
A Agência Reuters ainda não conseguiu confirmar a autenticidade da informação, divulgada pela ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, na Inglaterra, e que monitora o conflito na região.
Segundo as informações, os jihadistas do Estado Islâmico teriam prendido 600 pessoas, as quais estão sendo mantidas em cativeiro, e já teriam matado pelo menos 20 delas, nas ruínas do anfiteatro romano.
Algumas dessas pessoas teriam sido colocadas sentadas nas arquibancadas para assistir à execução, talvez como forma de impor um silêncio a elas.
Testemunhas, no entanto, teriam conseguido divulgar a informação através do celular e do Twitter.
A Comunidade Internacional ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
Com informações da Agência Reuters