Alpinistas são resgatados com vida do alto do Everest, no Nepal

Helicóptero de resgate chega ao acampamento base no Monte Everest, no Sul do Nepal, para resgatar sobreviventes entre os alpinistas. – Foto: 6summitschallenge.com/Reuters

Helicóptero de resgate chega ao acampamento base no Monte Everest, no Sul do Nepal, para resgatar sobreviventes entre os alpinistas. – Foto: 6summitschallenge.com/Reuters

Os alpinistas que ficaram presos no campo base, no alto do Monte Everest, em decorrência de um forte terremoto que atingiu o Nepal, já foram resgatados com vida. Todos foram encaminhados a hospitais da região e, posteriormente, liberados.

De acordo com as informações das principais agências internacionais de notícias, ainda existem alpinistas desaparecidos. Acredita-se que esses alpinistas tenham sido soterrados após a avalanche de neve que atingiu a região onde estavam.

Até o momento as equipes de busca e salvamento conseguiram resgatar 18 corpos de alpinistas que morreram em decorrência das avalanches de neve. Todas as pessoas que estavam no Monte Everest tiveram que deixar a área devido ao alto de risco de novas avalanches, permanecendo no local apenas os socorristas.

Os pilotos de helicópteros aproveitaram o tempo estável e aberto para decolar em busca de novos sobreviventes nos acampamentos 1 e 2, que já foram totalmente esvaziados.

Todas as barracas dos acampamentos foram destruídas na avalanche de neve que atingiu o Monte Everest. Os alpinistas tiveram que improvisar para passar a noite, já que o frio era muito intenso.

Especialistas disseram que a velocidade estimada da avalanche de neve que atingiu o Monte Everest foi de 300 km/h, e que muitos alpinistas foram arrastados e soterrados.

O alpinista canadense Nick Cienski, disse em entrevista a uma agência de notícias, que a avalanche de neve foi muito rápida, e que ela não deu tempo para que as pessoas pudessem sair em segurança do local.

Ao todo, haviam no Monte Everest no momento do tremor e da avalanche de neve 350 alpinistas estrangeiros e 500 guias locais, denominados de ‘sherpas’. O número oficial de mortos, feridos e desaparecidos ainda não foi totalizado.

Com informações da Agência Reuters

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo