Sobe para 129 o número de mortes nos atentados em Paris, na França

Rapaz é socorrido pelas equipes de resgate na calçada em frente ao Bataclan, em Paris, na França, logo após os ataques desta sexta-feira (13/11) -  Foto: Christian Hartmann/Reuters

Rapaz é socorrido pelas equipes de resgate na calçada em frente ao Bataclan, em Paris, na França, logo após os ataques desta sexta-feira (13/11) – Foto: Christian Hartmann/Reuters

O número oficial de mortos nos atentados e ataques terroristas ocorridos na noite desta sexta-feira (13/11) em Paris, capital da França, subiu para 129, e o de feridos para 352, sendo que destes 99 estão em estado gravíssimo.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as autoridades francesas acreditam que o Estado Islâmico (EI) esteja por trás dos atentados e ataques, tendo o grupo radical islâmico reivindicado para si na manhã deste sábado (14/11), a autoria dos mesmos.

O Estado Islâmico distribuiu uma nota à imprensa na qual afirma que os ataques foram cuidadosamente estudados, e os locais previamente selecionados. Segundo o comunicado do EI os atentados foram praticados por oito irmãos, que com explosivos amarrados aos próprios corpos e com fuzis de fabricação russa vitimaram centenas de franceses, aliados dos Estados Unidos (EUA) e da Grã-Bretanha.

Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan, onde se estavam reunidas centenas de idolatras em uma festa de perversidade, assim como outros alvos no 10º arrondissement e, isso tudo, simultaneamente. Paris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado do Estado Islâmico.

As autoridades francesas disseram que estes foram os piores ataques ocorridos na França na história recente do país, mas que eles não ficarão sem a devida resposta.

O presidente da França, François Hollande, disse em entrevista coletiva que o país continuará a luta contra o terror e que irá aumentar o bombardeio contra alvos dos Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Segundo o presidente francês, os atentados desta sexta-feira (13/11) são um ato de guerra, e que o Estado Islâmico se tornou o principal inimigo do povo francês.

Equipes de resgate chegam ao restaurante ‘La Belle Equipe’, em Paris, na França, e constatam a morte de dezenas de pessoas no ataque terrorista – Foto: Anne Sophie Chaisemartin via AP

Equipes de resgate chegam ao restaurante ‘La Belle Equipe’, em Paris, na França, e constatam a morte de dezenas de pessoas no ataque terrorista – Foto: Anne Sophie Chaisemartin via AP

O chefe de polícia francês, Michel Cadot, afirmou que os ataques foram elaborados fora do país, mas que os mesmos contaram com a participação de cidadãos franceses, os quais já estão sendo investigados.

Informações preliminares, ainda não oficialmente confirmadas, revelam que oito terroristas teriam participado dos ataques, sendo que sete deles teriam se suicidado e um teria sido morto pela polícia francesa.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) determinou o reforço na segurança de todas as suas representações diplomáticas (embaixadas e consulados) sediadas em países da Europa.

A primeira-ministra alemã, Ângela Merkel, concedeu uma entrevista coletiva na qual afirma que os atentados em Paris são na realidade crimes contra a humanidade, e garantiu que a Alemanha vai continuar participando da coalização liderada pelos norte-americanos no combate aos jihadistas do Estado Islâmico na Síria, Iraque e Líbia.

As ruas em Paris estão praticamente desertas, mas algumas pessoas resolveram sair de casa para levar flores e velas nos locais aonde ocorreram os ataques. As autoridades policiais francesas pediram que todos permaneçam em casa, e que evitem reuniões e aglomerações e, principalmente, evitem se deslocar pelas vias públicas.

O Governo Francês decidiu agora a pouco reabrir as fronteiras, os aeroportos e portos, mas a vigilância continua rígida nesses locais. Museus, cinemas, pontos turísticos, parques, teatros entre outros, continuam fechados.

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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