Primeira Temporada de Exposições 2016 do MARCO começa dia 3 de maio

Foto: Divulgação

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Campo Grande (MS) – O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, abre em sua unidade, O Marco-Museu de Arte Contemporânea, a 1ª Temporada de Exposições 2016, na próxima terça-feira (03/05/2016), às 19h30. A 1ª Temporada conta com quatro mostras: Coleção Veloso: duas faces da produção artística de Pernambuco (Recife/PE); Opus – Sanus per aquam, pinturas de Fabíola Racy (São Paulo/SP); Acervo – gravuras do MARCO (Campo Grande/MS) e Ondulações – fotografias de Luciana Ohira e Sergio Bonilha (Campo Grande/MS).

A exposição, Coleção Veloso: duas faces da produção artística de Pernambuco, traz ao MARCO dezessete obras, entre elas pinturas, esculturas e gravuras, da coleção particular de Paulo de Tarso Veloso, que tem como foco principal a produção artística do Estado de Pernambuco. Paulo de Tarso Veloso, empresário pernambucano, iniciou sua coleção há 40 anos e, no ano de 2015, dedicou-se a torná-la acessível ao público. Sua experiência profissional o permitiu circular por várias cidades brasileiras, o que o possibilitou entender e viver diferentes culturas e estéticas, aflorando sua sensibilidade para as diferentes produções artísticas que encontrou ao longo de sua trajetória. A exposição propõe uma exploração temática entre o sagrado e o profano nas obras de consagrados artistas pernambucanos com destaque para Vicente do Rego Monteiro, Francisco Brennand, Gilvan Samico e Gil Vicente.

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A mostra, Opus – Sanus per aquam, (do latim, Obra – A saúde pela água) da artista paulistana Fabíola Racy conta com vinte sete pinturas executadas com bastão a óleo em papel vegetal que remontam seus arquivos de imagens de livros, revistas jornais e fotos da internet, entre elas, resquícios de represas vazias em que a artista as compara, observa, captando os detalhes entre o cheio e o vazio dessas paisagens com pequenos focos em determinados pontos. A artista, portanto, coleta fotografias com paisagens variadas para depois, na escolha de detalhes, iniciar as suas criações pictóricas. “A fragmentação é a forma mais genuína da condição dispersa da pós-modernidade, e quando se toma essa condição híbrida como ponto de partida, quando se resiste à tentação da unidade, identidade e metafísica recorrem-se a mecanismos que recompõem certa totalidade, múltipla e fragmentária, como o mosaico” segundo Mario Gioia, que assina o texto da exposição da artista.

Acervo – Gravuras do MARCO reúnem xilogravuras, litografias, serigrafias e gravuras em metal de artistas consagrados do nosso estado que, por intermédio de traços largos, linhas finas, manchas e gradação de tonalidades, formam tramas gráficas que compõem o repertório pessoal do gravador. “A linguagem da gravura é repleta de nuances, invenções e singularidades, elaborada meticulosamente numa dimensão poética que atravessa o tempo e reafirma sua permanência entre procedimentos dissonantes da produção artística contemporânea local”, afirma o professor da UFMS Rafael Maldonado.

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Ondulações, dos artistas Luciana Ohira e Sergio Bonilha, é uma proposição de imagens estáticas e em movimento geradas a partir da repetição do método descrito em 1980 pelo cientista Klauss Schreiber, pesquisador de TCI, transcomunicação instrumental, ou seja, a possibilidade de se obter imagens de outras dimensões e de se comunicar com outras formas de existência através de ondas eletromagnéticas. A mostra consiste em oito imagens estáticas obtidas por simples seleção de frames do vídeo gerado conforme o método do cientista em questão e impressas em papel de algodão com pigmentos minerais. “Consideremos que a não comprovação de uma hipótese não implica automaticamente sua negação e veremos surgir aqui um campo extremamente fecundo, ocupado pela dúvida enquanto exercício de liberdade do pensamento e enfrentamento de certezas normativas e é com esse espírito em vista que convidamos todos a experimentarem o acolhimento de dimensões inauditas nessa insistente “ondulação” que intervêm sobre o espelho d’água das tranquilas certezas”, segundo evidencia o artista Sergio Bonilha.

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SERVIÇO

A primeira temporada estará aberta à visitação de terça a sexta das 7h30 às 17h30. Sábado, domingo e feriado das 14h às 18h.

 Início: 03/05/2016. Término: 12/06/2016.

Para mais informações e agendamento com escolas para a realização de visitas mediadas com as arte educadoras do Programa Educativo, ligar no telefone (67) 3326-7449.

O Museu de Arte Contemporânea fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. Visite o nosso site, a nossa página no facebook ou nos envie e-mail: www.marcovirtual.wordpress.com e www.facebook.com/marco.museu e marco@fcms.ms.gov.br

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