As fortes chuvas que desde a semana passada vem atingindo o Vietnã, já causou a morte de pelo menos 90 pessoas e deixou outras 12 desparecidas. Os números de feridos e desabrigados ainda não foram divulgados.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as chuvas torrenciais provocaram o deslizamento de terras, transbordamentos de rios e lagos e, consequentemente, alagamentos e inundações.
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Desde o dia 16 de novembro, que as chuvas torrenciais vêm castigando o Vietnã. Na província montanhosa de Dak Lak, milhares de residências foram inundadas, obrigando os moradores a procurarem abrigos em casas de parentes e amigos, e/ou prédios públicos, como escolas.
O Centro-Sul do Vietnã vem sofrendo com as chuvas desde o fim de outubro. Várias províncias permanecem isoladas e as ajudas que chegam de helicópteros, são insuficientes para atender a todos os desabrigados.
Casas foram soterradas pelos deslizamentos de terra, que também atingiram as estradas, que permanecem bloqueadas, dificultando a entrega de ajuda humanitária.
No mercado da cidade costeira de Tuy Hoa, na província central de Phu Yen, a inundação de sábado (22) recuou, mas vários comerciantes perderam toda a mercadoria. Alguns itens, como chapéus, bolsas e sapatos, ficaram encharcados e/ou sujos de lama.
A falta de energia elétrica atinge cerca de 130 mil casas e estabelecimentos comerciais.
O Ministério do Meio Ambiente do Vietnã calcula em 343 milhões de dólares, as perdas econômicas no país como um todo, devido principalmente as inundações, que devastaram as plantações em pelo menos cinco províncias.
Mais de 80 mil hectares de arrozais e outras plantações foram atingidas e danificadas, enquanto que mais de 3,2 milhões de aves e cabeças de gado morreram e/ou foram arrastados pelas correntezas dos rios que transbordaram e inundaram cidades e fazendas.
O país do Sudeste Asiático é propenso a chuvas torrenciais, principalmente entre junho e setembro, quando os fenômenos se tornam mais rigorosos devido as mudanças climáticas que atingem o nosso planeta.
Com informações das Agências Deutsche Welle e Ansa
