Saúde e estética: a aparência importa para o bem-estar?

Um corpo pode ser saudável ainda que não siga à risca os padrões estéticos, e vice-versa?

Estar bem consigo mesmo é um dos objetivos da saúde enquanto prática e ciência. Ter um corpo saudável que permita o bem-estar é algo que passa por uma boa alimentação, bons hábitos, bom sono, higiene mental, entre outras coisas. Como consequência, esse bem-estar pode se expressar de maneira mais evidente, por meio da estética.

Crédito: Svetikd/iStock

A estética enquanto aparência também é importante para a autoestima da pessoa e, via de regra, para a saúde. Uma aparência que agrada a própria pessoa traz mais confiança nas suas interações e denota também que se trata de alguém preocupado em ter hábitos saudáveis. Logo, saúde e estética estão de mãos dadas.

Isso tem se tornado cada vez mais evidente. Tanto que diversas áreas da própria ciência médica e da saúde como um todo estão dando ênfase a essa relação. Isso se dá pela atuação de profissionais como médicos, enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos e também dentistas, na busca pela proporção ideal entre saúde e estética.

A pressão por beleza é real

Contudo, não é o que sempre acontece. A pressão por padrões estéticos acaba exagerando o comportamento de pessoas que fazem de tudo para alcançar tais padrões – algo que acaba colocando a saúde e, às vezes, a própria vida em perigo. O Brasil é um dos países em que essa pressão pela estética faz diversas vítimas, por exemplo.

Afinal, é o país que mais faz cirurgias plásticas no mundo. Foram mais de 2 milhões de procedimentos realizados em todo o ano de 2024, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Entre os procedimentos não-cirúrgicos, o Brasil fica em segundo lugar.

Dentre os cirúrgicos, a lipoaspiração encabeça o ranking dos procedimentos mais realizados. Depois, vêm aumento de mamas, abdominoplastia e aumento de glúteos. Já entre os não-cirúrgicos, o topo vai para a aplicação de toxina botulínica, depois a aplicação de ácido hialurônico e procedimentos para rejuvenescimento da pele.

Boa aparência é sinônimo de saúde?

Embora possa alcançar um bom padrão estético, não significa que a pessoa está com uma boa saúde automaticamente. Logo, os procedimentos devem ser complementares e, de preferência, feitos com a recomendação de um médico ou especialista em alguma área da saúde.

Logo, a conscientização é fundamental. Entender a real necessidade de se fazer um procedimento estético deve ser parte de um planejamento. Afinal, muitos corpos são inalcançáveis, até mesmo por questões biológicas e genéticas, ainda que vendidos como sendo o padrão de beleza.

A estética como ciência e prática

Portanto, é importante que se busque a saúde em primeiro lugar, tendo a estética como consequência. O resultado certamente será um bem-estar mais duradouro. Mas nada impede que se busque por procedimentos pontuais que produzem bons resultados.

Muitas clínicas de estética sérias oferecem serviços, inclusive bastante naturais, como aromaterapia, massagens terapêuticas, cosmetologia e, agregando mais tecnologia, laserterapia e ultrassons estéticos. Muitos destes procedimentos também aumentam a autoestima e o relaxamento do paciente, sem necessidade de maiores intervenções.

Ainda há a estética aplicada à saúde real. Um belo sorriso demonstra saúde e autoestima. Ao mesmo tempo, deve ser funcional, para que cumpra a sua função na mastigação – porta de entrada para uma saúde completa. Sendo assim, a odontologia também promove um papel fundamental no que diz respeito a saúde, bem-estar e estética.

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