A maior metrópole brasileira alcançou um marco inédito ao entrar, pela primeira vez, na lista das 30 cidades mais promissoras do mundo, segundo a edição de 2025 do Índice Global de Cidades (GCI), divulgado pela consultoria Kearney.
Edifício Itália, no centro de São Paulo, abriga Circolo Italiano desde os anos 1960 | Ansaflash
O estudo, que avalia 158 centros urbanos de relevância mundial, posicionou São Paulo no 28º lugar, após uma impressionante escalada de onze posições em relação ao ano anterior.
O avanço expressivo da capital econômica do Brasil foi impulsionado principalmente pelo aumento do volume de negócios – um dos cinco pilares analisados pelo relatório, ao lado de capital humano, conectividade, experiência cultural e engajamento político.
Com o crescimento do setor empresarial representando 30% da pontuação total, a cidade mostrou forte dinamismo econômico, sustentado pela circulação de capital, pela presença de grandes empresas e pela vitalidade do mercado.
Com esse resultado, São Paulo ultrapassou metrópoles tradicionais como Montreal (29º), Milão (30º), Buenos Aires (31º), Cidade do México (38º) e Moscou (39º).
Outras cidades brasileiras, porém, tiveram desempenho menos favorável. O Rio de Janeiro caiu da 66ª para a 67ª posição; Belo Horizonte, da 103ª para a 104ª; Porto Alegre, da 96ª para a 101ª; e Salvador, da 108ª para a 110ª. Já Recife foi a única que permaneceu estável, mantendo-se no 111º lugar.
Apesar das quedas, o relatório destaca que o Brasil continua a figurar entre os mercados emergentes de maior potencial urbano.
No topo do ranking global, não houve mudanças: Nova York segue na liderança, seguida por Londres, Paris, Tóquio e Singapura. As cinco metrópoles continuam a dominar o índice graças à forte atratividade econômica, à qualificação de seu capital humano e ao papel internacional.
