Rússia afirma ter capturado cidade estratégica na Ucrânia, mas Volodymyr Zelensky nega a informação

Mapa da Ucrânia com a cidade de Pokrovsk assinalada – Foto: Divulgação

A Rússia afirmou na tarde desta segunda-feira (1º), a informação de que militares russos conseguiram capturar a cidade de Pokrovsk, região estratégica localizada na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky negou a informação, afirmando que a cidade atualmente se encontra em poder dos soldados ucranianos, apesar do cerco imposto pelas tropas russas.

A cidade ucraniana de Pokrovsk, na Região Leste do país, possui uma localização estratégica, por ser ponto de encontro entre rodovias e ferrovias, o que em tese facilitaria o avanço das tropas russas em direção ao Oeste Ucraniano.

O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse em entrevista coletiva a jornalistas de vários países, que o presidente/líder Vladmir Putin, foi oficialmente informado da queda de Pokrovsk, localizada nas proximidades da cidade de Donetsk, na Ucrânia, que os russos também querem anexar.

O Ministério da Defesa da Rússia publicou imagens que, segundo ele, mostram soldados russos hasteando bandeira na praça no centro de Pokrovsk.

Até o momento, as autoridades ucranianas não confirmaram oficialmente a queda da cidade, alegando que soldados ucranianos que ainda estão na região, têm afirmado que ainda possuem o controle a cidade de Pokrovsk.

O 7º Corpo de Reação Rápida de tropas de Assalto da Ucrânia afirmou que os militares ucranianos continuam defendendo a cidade, e que ações ofensivas e defensivas estão sendo realizadas no Sul de Pokrovsk, onde tropas russas estão tentando chegar.

A reivindicação da Rússia pode colocar um fim na negociação de um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia, implementado pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que se encontra em Paris, capital da França, afirmou que as batalhas nos arredores das cidades de Pokrovsk e Kharkiv continuam intensos.

Com informações das Agências Deutsche Welle e Ansa

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