Depois de viver Aías em “Reis”, o ator Paulo Gabriel retorna na nova produção da Record TV, “Paulo, O Apóstolo” para interpretar Áquila, um discípulo do protagonista. A série, que estreou no início de julho, tem autoria de Cristiane Cardoso, direção geral de Leo Miranda, e direção de Vicente Guerra e Adolpho Knauth.
A trama aborda a trajetória do apóstolo Paulo, papel de Murilo Cezar, e toda sua transformação das sombras à luz – de Saulo a Paulo. Ambientada em uma era de grandes conflitos políticos e espirituais, a novela traz uma estrutura grandiosa.

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“Estamos falando de castelos, palácios, arenas com feras e corrida de bigas. São mais de 400 atores envolvidos, e uma entrega cinematográfica em direção, arte e roteiro. É épico em todos os sentidos”, conta Paulo.
Seu personagem, Aquila, protagoniza uma história de amor e fé. Judeu, ele se apaixona e casa com Priscila (Dani Moreno), uma romana — o casal vive então uma relação considerada inadequada pela tradição judaica. O casal unido por um profundo amor enfrenta então as dores dessa união, são expulsos da cidade natal pelo Imperador e iniciam uma jornada marcada por obstáculos e muita determinação.
“Já em Corinto, quando Paulo cruza o caminho do casal, ambos são transformados pela mensagem do evangelho e se tornam difusores da Palavra, construindo uma trajetória de coragem, espiritualidade e união”, conta.
Para dar vida ao personagem, Paulo mergulhou em múltiplas referências: desde obras audiovisuais como The Chosen, Gladiador e Paulo, o Apóstolo de Cristo, assim como imergiu nas passagens bíblicas em que o casal é citado por Paulo.
“Minha principal parceira de cena é a talentosa atriz Dani Moreno. Estudamos o casal juntos para criar uma unidade cênica coerente e amalgamada em um profundo amor. Aquila é um homem de grande serenidade e mansidão, e isso é nobre: transformar sem o alarde da feitura pública. Essa clareza do servir traz esse lugar calmo e porto seguro do casal. Ao meu ver Aquila é focado na lide da execução da missão – a parte pratica e de logística; já Priscila traz uma figura mais expansiva, da oratória da palavra, do seu exemplo no arrebatamento em Cristo, formando assim uma grande simbiose unidos pelo mesmo propósito”, explica.
Além da dimensão dramática, o papel mexeu com o ator também em nível pessoal. “Conectar-me à história de Paulo foi um presente. É uma narrativa que fala de autotransformação, fé e resiliência. Quantas vezes somos deparados em desistir, em que somos testados ao limite na nossa caminhada? Me fez refletir muito sobre a vida e nossa convicção naquilo que buscamos e acreditamos”, afirma.
A série tem 50 episódios pode ser vista na TV aberta, pela Record TV, e nos streamings Univer Video e Disney+.
Nos bastidores, o ator já prepara seus próximos passos: o filme “Vale dos Sinos”, uma obra que debate a saúde mental.