Israel voltou a bombardear neste domingo (30), a Faixa de Gaza, provocando destruição e mortes, além de destruir as últimas edificações que ainda permaneciam parcialmente intactas.
Fontes do Exército Israelenses disseram que os alvos dos ataques são túneis utilizados por integrantes do Hamas. Ao menos 40 pessoas morreram nos ataques, entre civis e militantes do grupo armado, que desafia as autoridades israelenses, em sua luta justa pela criação do Estado Palestino.
Bandeiras de Israel e da Palestina – Foto: Istockphoto/Cortesia
Os ataques ocorrem após a decretação do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, e durante a negociação sobre o destino de dezenas de combatentes do Hamas, que foram capturados por soldados israelenses em abrigos improvisados em prédios semidestruídos, e em túneis.
De acordo com Israel os túneis onde foram capturados os combatentes do Hamas ficam localizados na Região de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, que foi totalmente devastada nos dois anos de guerra.
Há cerca de 40 dias, tropas israelenses vem concentrando seus esforços na Zona Leste de Rafah, com o objetivo de destruir os túneis utilizados pelos combatentes do Hamas, e desmantelar o Grupo Hamas.
Ainda existem túneis onde militantes do Hamas continuam se escondendo. Alguns foram parcialmente lacrados para impedir a entrada das tropas israelenses.
Uma fonte do Hamas informou que cerca de 65 combatentes estão bloqueados no subsolo em Rafah, e que eles estão temerosos em deixar o local, já que os militares israelenses atiram quando eles saem espontaneamente do esconderijo.
Lembrando que a Faixa de Gaza está completamente devastada pela campanha militar israelense, e que a região continua imersa em uma crise humanitária gravíssima e se precedente.
A Organização das Nações Unidas (ONU), que em 1947 formalizou a criação do Estado de Israel, parece atualmente inerte, sem poder para impedir o massacre de civis palestinos.
Com informações das Agências Ansa, Brasil e Estado
