Donald Trump orienta seus cidadãos a deixarem imediatamente a Venezuela

O Departamento de Estado dos EUA aconselha os norte-americanos a não viajarem para o país.

O Governo dos Estados Unidos (EUA) orientou nesta quinta-feira (03) seus cidadãos que ainda estejam na Venezuela, que deixem o país imediatamente. Por enquanto, a embaixada norte-americana em Caracas, capital Venezuela, não será fechada, permanecendo funcionando com um número mínimo de funcionários.

Bandeira da Venezuela – Foto: Divulgação

O Departamento de Estado e o Pentágono emitiram comunicados reforçando o alerta para que seus cidadãos não viajem para a Venezuela. Várias empresas áreas já deixaram de oferecer voos para a Venezuela, já que Donald Trump, presidente dos EUA, determinou o fechamento do espaço aéreo venezuelano.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, cidadãos norte-americanos que ainda permanecem em território venezuelano, estão sendo detidos, enquanto que outros, estão sofrendo assaltos, sequestros e agressões nas ruas do país.

Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país devido ao alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária. Recomenda-se fortemente que todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela deixem o país imediatamente“, diz o comunicado do Departamento de Estado dos EUA.

No último sábado (29/11), o presidente dos EUA, Donald Trump, havia alertado as empresas aéreas a evitarem o espaço aéreo venezuelano, revelando que existe sim uma escalada de tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos.

A Administração Federal de Aviação (FAA – sigla em inglês) dos EUA também alertou todas as empresas áreas sobre o alto risco de sobrevoar o território venezuelano.

O alerta fez com que empresas áreas ao redor do mundo deixassem de oferecer voos para a Venezuela, devido ao aumento da atividade militar no país e o risco de ataque.

Ainda de acordo com o comunicado da FAA, o “agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar na Venezuela e arredores”, podem representar riscos para aeronaves em todas as altitudes.

Lembrando que o cancelamento dos voos pelas companhias levou o governo venezuelano a revogar a licença de ao menos seis companhias aéreas, entre as quais estão a portuguesa TAP, a colombiana Avianca, a Turkish Airlines e a brasileira Gol. A medida foi anunciada pelo governo de Nicolás Maduro ainda na quinta-feira (27).

O governo de Maduro acusou as companhias aéreas de “terem aderido às ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos EUA”, instando a retomada dos voos em um prazo de 48 horas.

Donald Trump, no entanto, não respondeu ao líder venezuelano, ressaltando ainda que uma ofensiva terrestre em território da Venezuela pode acontecer a qualquer momento e sem aviso prévio.

O presidente Trump ressaltou ainda, que os “bombardeios aéreos contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina começarão muito em breve”.

Com informações das Agências Brasil, Ansa e Estado

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