Documentário “uma mulher comum” debate a interrupção legal e segura da gravidez

Dirigido por Débora Diniz, filme estreia online neste domingo (28), data símbolo da luta pela descriminalização do aborto na América Latina e no Caribe

São Paulo (SP) – Para marcar o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto (28/9), estreia neste domingo, no site da campanha Nem Presa Nem Morta, o documentário “uma mulher comum”https://youtu.be/LBPlehkX-lM

Foto: Divulgação

Dirigido pela antropóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB) Debora Diniz, a produção traz ao público a história real de Scarlet, mulher casada e mãe de três filhos, que atravessa a fronteira até Buenos Aires em busca de um direito ainda negado às brasileiras: a interrupção legal e segura da gravidez.

Scarlet poderia ser qualquer mulher brasileira. Ela é casada, mãe de três filhos e, ainda assim, precisou atravessar a fronteira para ter acesso a um cuidado de saúde que deveria ser garantido em seu próprio país. O documentário mostra que o aborto não é uma questão abstrata, mas uma experiência concreta, cotidiana, vivida por milhões de mulheres. É sobre desigualdade, democracia e o direito de decidir”, afirma a diretora Debora Diniz.

Com 20 minutos de duração, o filme já percorreu festivais no Brasil e no exterior, acumulando dez prêmios. Em setembro, foi exibido em 14 cidades em sessões de cine-debate promovidas em parceria com cineclubes e organizações locais do movimento de mulheres, que registraram forte impacto do público. Confira alguns depoimentos.

 “Houve relatos sensíveis, choro, emoção coletiva e a demanda pela criação de um cineclube a partir dessa atividade.”

Fórum Cearense de Mulheres 

(Sobral, CE)

 “Um filme simples mas provocativo, com muitas questões para o debate que emocionou as mulheres.”

Coletivo Leila Diniz 

(Natal, RN)

“O material [pedagógico] trouxe um ciclo cronológico muito bem alinhado sobre os efeitos da lei e as questões que impactam custos, mortalidade e desigualdade, sobretudo interseccional e periférica.”

Geni – Cineclube e Clube de Leitura 

(Ponta do Mel, no Município de Areia Branca, RN)

Além da exibição, a campanha disponibiliza material pedagógico, cartazes, cards e o vídeo para download. Para sessões com debate, é possível solicitar apoio diretamente à organização pelo e-mail: contato@nempresanemmorta.org.

Assumimos a distribuição do documentário porque acreditamos na força do cinema para mobilizar e sensibilizar. Este filme chega num momento decisivo para o Brasil. Ao dar visibilidade à história de Scarlet, queremos reafirmar que nenhuma mulher deve ser punida por decidir sobre o próprio corpo“, diz Laura Molinari, codiretora da campanha Nem Presa Nem Morta.

O documentário “uma mulher comum” é uma iniciativa do Anis Instituto de Bioética, do Instituto Cravinas e do Projeto Vivas, com produção de Luciana Brito e distribuição pela campanha Nem Presa Nem Morta.

Ficha Técnica:

Título: “uma mulher comum”

Duração: 20 minutos

Iniciativa: Anis Instituto de Bioética/ Instituto Cravinas/ Projeto Vivas

Direção: Debora Diniz, autora de “Uma História Severina” e “A margem do Corpo”

Produção: Luciana Brito

Distribuição e Divulgação: Campanha Nem Presa Nem Morta

Produção da Distribuição: Maria Cardozo (coordenação), Bruna Leite e Luanda Maciel

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