Um ciclone extratropical atingiu nesta sexta-feira (07) o Rio Grande do Sul, provocando danos a infraestrutura de vários municípios, deixando casas, estabelecimentos comerciais e prédios públicos sem energia elétrica.

Deslizamentos de terra foram registrados na Serra das Antas — Foto: DNIT/Divulgação/Cortesia
De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva que caiu sobre os vários municípios gaúchos foi de aproximadamente 120 milímetros, e os ventos chegaram a quase 100 km/h.
Devido a tempestade e as fortes rajadas de vento, cerca de 200 mil clientes ficaram sem energia elétrica por várias horas. Houve queda de granizo, deslizamento de terra, alagamentos, queda de árvores e postes, além de destelhamento de casas e estabelecimentos comerciais.
Em alguns municípios do Rio Grande do Sul, as chuvas duraram cerca de 12 horas mais do que o previsto para o mês inteiro.
As autoridades locais colocaram os municípios em três alertas vermelho, ou seja, de ‘grande perigo’. No litoral, foram dois alertas vermelhos, devido às fortes chuvas e, sobretudo, por causa da possibilidade de ondas gigantes.
As chuvas torrenciais atingiram as Regiões Central, Norte e a Região Serrana, além da Região Metropolitana de Porto Alegre, capital do Estado.
Desde ontem (07) que os municípios gaúchos vêm reportando a Defesa Civil estadual, problemas ocasionados pela instabilidade climática causada pelo ciclone extratropical.
Pelo menos 14 cidades registraram algum tipo de problema, seja danos na infraestrutura, seja destelhamentos de casas, bloqueios de rodovias e/ou mesmo danos na rede elétrica, que ocasiona falta de luz em várias residências.
Segundo informações da Empresa CEEE Equatorial, responsável pelo abastecimento de energia elétrica em parte das cidades do Rio Grande do Sul, cerca de 200 mil clientes reportaram falta de energia elétrica em suas respectivas moradias.
As cidades mais afetadas são: Porto Alegre (capital), Viamão, Guaíba, Capão da Canoa e Osório.
As equipes já estão nas ruas tentando restabelecer o mais rapidamente possível, o fornecimento de energia elétrica.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de deslizamentos de terra e bloqueios de estradas.
Com informações das Agências Brasil e Estado










