Atentado a bomba deixa 8 mortos e 18 feridos na Síria

O atentado aconteceu em uma mesquita na cidade de Homs

Uma bomba explodiu na manhã desta sexta-feira (26) dentro da Mesquita Imam Ali bin Abi Talib, na cidade de Homs, região central da Síria, causando a morte de pelo menos oito pessoas e deixando outras 18 feridas. Ainda não há informações sobre possíveis suspeitos.

Crédito: Agência estatal de notícias da Síria Sana/Reprodução

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, um funcionário da mesquita disse que um homem estranho entrou no local e que após sair do templo, houve uma forte explosão. As autoridades locais acreditam que ele tenha colocado a bomba na mesquita.

A bomba explodiu durante as orações das 12 horas (meio-dia), normalmente o horário de maior movimento.

O número de vítimas (fatais e feridos) ainda não é oficial, porque as equipes de resgate ainda estão socorrendo os feridos. Muitos feridos foram socorridos e levados para o Hospital Karan al-Louz.

Segundo as autoridades sírias, o templo religioso foi parcialmente destruído e o local está isolado e interditado.

Um cordão de isolamento foi colocado em torno da mesquita e na região próxima ao templo, para impedir a entrada de curiosos e de pessoas não autorizadas.

Imagens feitas por frequentadores dentro do templo, mostram destroços espalhados pelo tapete verde, onde os fiéis fazem suas orações, e poças de sangue.

Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que está sendo tratado pelas autoridades sírias, como um ataque terrorista.

A prioridade da polícia local é de coletar provas para identificar possíveis autores do ataque. A mesquita alvo do ataque fica em uma cidade da seita minoritária alauíta.

A Síria vem sendo alvo de diversos episódios de violência sectária desde que o antigo líder/ditador, Bashar al-Assad, um alauíta, foi deposto por uma revolução realizada por rebeldes em 2024.

Bashar al-Assad foi substituído por um governo liderado por membros da maioria mulçumana sunita.

Com informações das Agências Deutsche Welle, Ansa e Brasil

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