Tailândia bombardeia a fronteira com o Camboja e mata 4 civis

As Forças Armadas da Tailândia realizaram na madrugada desta segunda-feira (08), uma série de ataques aéreos na fronteira com o Camboja, causando a morte de pelo menos quatro civis, segundo informações das autoridades cambojanas.

Bandeiras da Tailândia e do Camboja – Foto: Stock Photo/Cortesia

As tensões entre os dois países prosseguem no Sudeste Asiático, apesar da trégua mediada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O acordo mediado pelos norte-americanos visa conter a escalada de disputas territoriais que, em julho deste ano, já causou a morte de dezenas de pessoas, entre militares e civis dos dois países.

O porta-voz do Exército da Tailândia, major-general Winthai Suvaree, afirmou que tropas cambojanas iniciaram as hostilidades, abrindo fogo em direção ao território do país, matando um soldado tailandês, e deixando outros quatro feridos.

As hostilidades entre os dois países estão obrigando as autoridades da Tailândia a evacuarem as regiões que ficam localizadas na fronteira.

A Força Aérea da Tailândia utilizou aeronaves para bombardear a fronteira, tendo como principais alvos tanques e tropas cambojanas.

Do lado cambojano, a porta-voz do Ministério da Defesa, Maly Socheata, declarou que os militares tailandeses iniciaram os ataques, e que as tropas cambojanas apenas estão se defendendo e retaliando as agressões sofridas.

O Camboja pede que a Tailândia interrompa imediatamente todas as atividades hostis que ameaçam a paz e a estabilidade na região”, afirmou Maly Socheata.

Já o ministro da Informação do Camboja, Neth Pheaktra, declarou nesta segunda-feira (08), que quatro civis cambojanos morreram no ataque, e que outros dez ficaram feridos nos ataques, que tiveram como alvos as províncias de Oddar Meanchey e Preah Vihear.

Escolas que ficam localizadas na fronteira, foram fechadas e esvaziadas. Imagens divulgadas na internet mostram estudantes e professores correndo em direção as ruas, para tentar deixar a região o mais breve possível.

Com informações das Agências Ansa, NHK e Deutsche Welle

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