O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou na manhã deste sábado (22), a prisão preventiva do deputado federal e ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Ele deve ser levado, sem algemas, para a sede da Polícia Federal, em Brasília.

Jair Bolsonaro, ex-presidente e ex-deputado federal – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A prisão preventiva foi solicitada ao STF pela Polícia Federal, e a medida não tem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado, tratando-se assim, de uma medida por desrespeito a medidas cautelares impostas ao ex-presidente.
De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a prisão foi determinada, depois que o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), ter convocado os apoiadores do ex-presidente para fazer uma vigília em frente à residência de Jair Bolsonaro, onde ele cumpre prisão domiciliar.
Na decisão, Alexandre de Moraes apontou risco elevado de fuga. Segundo ele, o Centro de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou ao STF, que a tornozeleira de Jair Bolsonaro havia sido violada por volta das 00h08min (horário de Brasília), deste sábado (22).
O ministro Alexandre de Moraes também afirmou que a convocação da vigília, “indica a possível tentativa de utilização de apoiadores” de Jair Bolsonaro, com o objetivo de “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar” da qual o ex-presidente era alvo.
Alexandre de Moraes destacou ainda, que o condomínio onde Bolsonaro reside e cumpre prisão domiciliar, fica localizada a cerca de 13 km do Setor de Embaixadas Sul, em Brasília, ou seja, uma distância que pode ser percorrida em menos de 15 minutos de carro.
Com informações das Agências Estado e Brasil










