A direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos aprovou nesta sexta-feira (21), o plano de recuperação da empresa. As medidas foram divulgadas pelo presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, que prevê demissões e fechamentos de agências em várias capitais do país.

Agência dos Correios – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O plano para reverter a grave crise que atingiu a Empresa de Correios, prevê um empréstimo de R$ 20 bilhões. As medidas tomadas preveem a restruturação da empresa, com o objetivo de garantir a liquidez e, sobretudo, manter o seu papel de operador nacional de logística.
A proposta foi aprovada pelo conselho da empresa e reúne três pontos cruciais: A recuperação financeira, a consolidação do modelo e o crescimento estratégico.
Para alcançar essas metas, a direção da estatal informou que deve concluir até o fim de novembro, a captação de R$ 20 bilhões com um consórcio de bancos.

Funcionários dos Correios – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Além disso, a direção da empresa prevê a implementação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV), redução de custos com planos de saúde de funcionários, eliminação de até mil pontos deficitários/agências e postos, modernização da operação e da infraestrutura tecnológica, venda de ativos da empresa, como por exemplo imóveis, e a expansão do portfólio para comércio eletrônico.
Somente com a venda de imóveis, a empresa pretende receber cerca de R$ 1,5 bilhão.
Todos apostam que o plano de recuperação dos Correios possa permitir a redução do déficit em 2026, possibilitando a empresa a gerar lucros em 2027. Vamos esperar para ver se as medidas surtirão o efeito desejado.
Com informações das Agências Brasil e Estado









