O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ) decretou nesta segunda-feira (10) a falência do Grupo Oi, especialista em comunicação, mais precisamente em telefonia móvel e fixa, além de internet. A insolvência da empresa foi acatada pela Justiça a pedido do administrador judicial, Bruno Rezende, que solicitou a Justiça do Rio de Janeiro na última sexta-feira (07), a insolvência da empresa, por não ter condições de quitar suas dívidas, calculado em torno dos R$ 60 bilhões.
Foto: José Cruz/Agência Brasil/Cortesia
O tribunal de Justiça do Rio de Janeiro entendeu que a operadora de telefonia não cumpriu os compromissos assumidos e previstos em seu processo de recuperação judicial, além de outras obrigações financeiras.
A equipe do Campo Grande Notícias tentou entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da empresa, mas não obteve sucesso.
A Empresa Oi entrou com o primeiro pedido de recuperação judicial em 2016, pressionada pelo montante de R$ 60 bilhões em dívidas. Naquele primeiro processo judicial, encerrado oficialmente em 2022, após pedidos de proteção contra credores, a Oi, vendeu suas principais operações para outras operadoras de telefonia móvel e fixa.
A venda, no entanto, não foi suficiente para garantir a continuidade dos serviços pela Empresa Oi. Com isso, a empresa precisou entrar com um novo pedido de recuperação judicial em 2023.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), através da 7ª Vara Empresarial, decretou a falência do Grupo Oi. Com isso, a empresa, que já enfrentava sérias dificuldades financeiras há anos, vai ter que operar provisoriamente, até que consiga fazer a transferência de seus contratos para outras operadoras.
Em Outubro deste ano, o valor devido pela empresa aos fornecedores era de R$ 1,7 Bilhão, ou seja, meio bilhão a mais que em junho.
Os acionistas devem obrigatoriamente entrar na Justiça para tentar reaver os valores investidos na empresa, caso não o faça, poderá perder esses valores.
Com informações das Agências Brasil e Estado
