O Tufão Kalmaegi atingiu na segunda-feira (03) as Filipinas e o Vietnã, causando destruição e vítimas. O número oficial de mortes, feridos e desaparecidos ainda não foi divulgado, porque existem muitas pessoas sob os escombros de estabelecimentos comerciais e residências.

Foto: Divulgação
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o fenômeno climático ganhou força e tocou o solo das Filipinas nas primeiras horas do dia. Ela veio acompanhada de chuvas torrenciais, fortes rajadas de vento, de aproximadamente 180km/h.
Segundo as autoridades das Filipinas, o tufão provocou deslizamentos de terra, destelhamento de casas e estabelecimentos comerciais, inundações e alagamentos, além de quedas de árvores e postes de energia elétrica.
O tufão está seguindo em direção das Ilhas Visayas, rumo ao Mar da China e ao Vietnã.
Segundo as autoridades do país, o número de mortos até o momento é de 40 vítimas. Esse número, no entanto, deve aumentar nas próximas horas.
Ainda de acordo com as autoridades locais, 39 vítimas fatais estavam na Província de Cebu, que foi arrasada.
Milhares de pessoas estão sendo retiradas de suas casas, que ficam em locais de risco. Todas estão sendo levadas para abrigos e casas de parentes e amigos.

Casas submersas nas Filipinas – Crédito: redes sociais/via X @JayBangWool
Na Ilha de Mindanao, um helicóptero do Exército Filipino caiu, causando a morte das seis pessoas que estavam a bordo da aeronave. Os militares participavam de uma missão de resgate.
Ainda na Província de Cebu, as águas das enchentes, alagamentos e inundações começaram a baixar gradativamente, fazendo com que os moradores que estavam em abrigos, retornassem para tentar resgatar algum pertence.
Cebu continua isolada, sem energia elétrica, sem água potável, e sem internet. Os serviços foram temporariamente suspensos. As ruas estão cobertas de lama, o que dificulta os trabalhos das equipes de resgate.
Nas Filipinas, mais de 180 voos foram cancelados. Os aeroportos foram fechados.
As autoridades locais pediram aos comandantes de embarcações, que evitem sair ao mar, e que procurem abrigo imediatamente.
Com informações das Agências Deutsche Welle e Ansa










