O dia 9 de julho assinala o Dia Nacional de Alerta para a Insuficiência Cardíaca, uma condição clínica em que o coração não consegue bombear o sangue de forma eficaz, provocando uma série de sinais e sintomas.
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Segundo a cardiologista Bruna Miliosse, do Hospital Icaraí, entre os principais sintomas destacam-se: cansaço ao realizar esforços ou mesmo em repouso, inchaço nas pernas e em todo o corpo (o que pode levar ao aumento de peso), palpitações, e uma sensação de sufoco ao deitar-se, entre outros.
“A insuficiência cardíaca pode ter várias causas, podendo inclusive ser secundária a um enfarte do miocárdio, caso este afete uma grande parte do músculo cardíaco. No entanto, são doenças distintas”, explica, referindo que o enfarte do miocárdio é popularmente conhecido como ataque cardíaco.
“O enfarte ocorre quando há obstrução de uma ou mais artérias do coração, levando a uma diminuição da oferta de sangue ao músculo cardíaco, provocando isquemia”, acrescenta.
Como prevenir?
Bruna explica que a melhor forma de prevenção passa por uma alimentação saudável, prática regular de atividade física e acompanhamento médico periódico para tratar doenças que aumentam o risco de insuficiência cardíaca, como a hipertensão arterial e a diabetes.
“A insuficiência cardíaca pode ser aguda ou crónica, dependendo da causa. Mas, na maioria dos casos, os pacientes terão de fazer uso contínuo de medicação, sem previsão de término”, afirma.
Existem fatores de risco?
Sobre os fatores de risco, a cardiologista destaca a hipertensão, a diabetes, entre outros, que, se não forem devidamente controlados, podem aumentar significativamente a probabilidade de desenvolvimento da insuficiência cardíaca.
